terça-feira, 15 de outubro de 2019

Cpers se posiciona em frente ao Piratini contra projetos do governo

No Dia do Professor, servidores armam acampamento na Praça da Matriz

Professores se posicionaram na Praça da Matriz
   Professores se posicionaram na Praça da Matriz 

No Dia do Professor, comemorado nesta terça-feira, servidores ligados ao Cpers Sindicato realizam sua celebração em forma de protesto na Praça da Matriz, em Porto Alegre. O ato é contra as propostas do governo do Estado que alteram o Plano de Carreira do magistério, o Estatuto dos Servidores e a Previdência Estadual. Com acampamento formado em frente ao Palácio Piratini, a categoria promete entrar em greve 72 horas após o governador Eduardo Leite encaminhar os projetos à Assembleia Legislativa.

Apesar da chuva, por volta de 10h30min os professores chegaram ao local da manifestação ao som do Hino da Legalidade. Com instrumentos e faixas, um grupo ainda utilizou uma fantasia de dragão para caracterizar o governador. “Leite é o dragão do mal”, dizia um dos cartazes. “Eduardo Leite ´o exterminador do futuro”, afirmava outro. A presidente do Cpers, Helenir Schürer, disse que os servidores receberam a cartilha com a minuta dos projetos do Executivo ainda no início da manhã e, após uma análise rápida do documento de 116 páginas, constataram que, na prática, o governo utilizará triênios para a composição do piso salarial.

“Na verdade, ele tira de nós para dar para nós mesmos. Então, quem vai pagar o piso do magistério não é o Estado do Rio Grande do Sul, é o próprio professor”, afirmou Helenir, que ainda definiu a proposta como “indecente” e “ridícula”. “Se o governo quer guerra, greve ele vai ter”, declarou a presidente do Cpers, ao explicar que, assim que os projetos forem encaminhados ao Legislativo, a categoria avisará profissionais, pais e alunos dentro do prazo de 72 horas e paralisará as atividades.

*Com informações de Gustavo Chagas


Por Correio do Povo

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