D'Alessandro foi o
grande anfitrião e marcou os dois gols no 2 a 1 sobre os uruguaios
D´Alessandro foi o grande anfitrião e marcou os
dois gols no 2 a 1 sobre os uruguaios
Crédito: Ricardo Giusti / CP
Crédito: Ricardo Giusti / CP
A partida de
reinauguração do Beira-Rio neste domingo fez jus ao nome do evento: foi uma
festa gigante. Em um dia inesquecível para os colorados, o Inter derrotou o
Peñarol por 2 a 1, rendendo homenagens a grandes ídolos e, o principal,
mostrando bom futebol diante de um dos mais tradicionais clubes do continente.
• Beira-Rio é reinaugurado em espetáculo emocionante
• Torcida lota arquibancadas para rever o Beira-Rio
• História Gigante: a transformação do Beira-Rio
O Inter foi excelente anfitrião, para sua torcida. Os visitantes do Peñarol, enquanto isso, sofreram no primeiro tempo de jogo nos pés de D'Alessandro. O principal ídolo do grupo atual fez valer o carinho dos colorados e anotou rapidamente o 2 a 0 no placar.
D'Alessandro faz a diferença logo no começo
A ideia de que os uruguaios poderiam tentar estragar a festa até ganhou alguma força aos dois minutos de jogo. Albin escapou pela esquerda, passou pelos zagueiros e chutou cruzado, mas a bola passou rente ao poste esquerdo, em tiro de meta. Dois minutos depois, a realidade foi estabelecida. D'Alessandro foi derrubado no lado esquerdo e foi para a cobrança de falta. Era um dia inspirado para o capitão, que pegou na bola de forma perfeita, ela subiu com força, fez a curva no ar e entrou no ângulo direito. Ainda tocou de leve o travessão num golaço.
A reação do Peñarol foi muito tímida e logo a velocidade de Valdívia levou o Inter a ampliar. O atacante foi derrubado aos 14 minutos, dentro da área. D'Ale cobrou a penalidade, com força e precisão, balançando as redes no canto esquerdo.
Dida foi fazer a primeira defesa somente aos 30 minutos. Macaluzo chutou da entrada da área, a bola saiu fraca, mas o goleirão preferiu não se complicar e mandou para escanteio. O Peñarol ainda ameaçou em cobrança de falta de Pacheco, mas a barreira afastou o chute da meia-lua colorada. Aos 40 minutos, Macaluzo perdeu chance incrível: foi lançado nas costas da zaga, dominou de frente para o gol, mas aí o pé tremeu. Deu um petelequinho na bola e Dida recolheu fácil.
Índio vira capitão e a torcida faz a festa
O segundo começou cheio de substituições e com futebol muito comedido. Descaracterizados, os times mostraram um ritmo lento nos minutos iniciais. Sem lances ofensivos de maior destaque, o grande momento da segunda etapa ficou reservada para uma substituição.
Abel Braga sinalizou para Índio e o zagueirão se postou do lado de fora do gramado. Paulão foi escolhido para sair e a torcida explodiu em festa, gritando o nome do defensor. A festa foi maior ainda quando D'Alessandro tirou sua braçadeira de capitão e entregou para o companheiro veterano, mesmo continuando em campo. A empolgação da torcida passou para o campo, finalmente, e Jorge Henrique chegou muito perto do gol. Rafael Moura cruzou rasante na área e o atacante se jogou para desviar, mas a bola saiu para fora, muito próxima da trave direita.
Mais emoção foi reservada aos 22 minutos, quando D'Alessandro foi ovacionado pela torcida. Entrou Sasha no seu lugar e os aplausos fizeram vibrar as arquibancadas do Beira-Rio. Mas aos 29, o Peñarol resolveu quebrar um pouco a festa. Em bola cruzada na área, Mauro Fernandez chutou forte no canto esquerdo e Muriel, que havia entrado no lugar de Dida, não conseguiu alcançar para impedir o 2 a 1.
Ainda dava tempo, contudo, de Cláudio Winck fazer uma baita jogada. Ele cortou da direita para a área com personalidade, driblou dois marcadores e mandou na confusão. A bola rebateu no goleiro, voltou para a pequena área, mas foi chutada para escanteio. O 2 a 1 ficou de bom tamanho para o amistoso e para o Inter levantar a taça que confeccionou para homenagear a partida.
Reinauguração do Beira-Rio
Inter 2
Dida (Muriel); Gilberto (Cláudio Winck), Ernando (Alan), Paulão (Índio) e Fabrício (Alan Ruschel); Willians (Gladestony), Aránguiz (Jorge Henrique), D’Alessandro (Eduardo Sasha) e Alan Patrick (Ygor, Thales); Valdívia (Wellington Paulista) e Rafael Moura (Murilo). Técnico Abel Braga.
Peñarol 1
Lerda (Gelpi); Macaluso, Bezerra e McMachen (Nuñez); Albin (Lima), Novick (Sandoval), Nandez (Medina), Raguso (Silva); J. Toledo (Rodriguez), Leyes e Tony Pacheco (Fernandez). Técnico: Jorge Fossati.
Gols: D'Alessandro (4min/1ºT e 14min/1ºT), para o Inter; Rodriguez (29min/2ºT), para o Peñarol.
Cartões amarelos: Fabrício, Paulão (I); Albin, Silva, Medina (P).
Arbitragem: Jean Pierre, auxiliado por Altemir Hausmann e Tatiana de Freitas.
Local: Beira-Rio.
• Beira-Rio é reinaugurado em espetáculo emocionante
• Torcida lota arquibancadas para rever o Beira-Rio
• História Gigante: a transformação do Beira-Rio
O Inter foi excelente anfitrião, para sua torcida. Os visitantes do Peñarol, enquanto isso, sofreram no primeiro tempo de jogo nos pés de D'Alessandro. O principal ídolo do grupo atual fez valer o carinho dos colorados e anotou rapidamente o 2 a 0 no placar.
D'Alessandro faz a diferença logo no começo
A ideia de que os uruguaios poderiam tentar estragar a festa até ganhou alguma força aos dois minutos de jogo. Albin escapou pela esquerda, passou pelos zagueiros e chutou cruzado, mas a bola passou rente ao poste esquerdo, em tiro de meta. Dois minutos depois, a realidade foi estabelecida. D'Alessandro foi derrubado no lado esquerdo e foi para a cobrança de falta. Era um dia inspirado para o capitão, que pegou na bola de forma perfeita, ela subiu com força, fez a curva no ar e entrou no ângulo direito. Ainda tocou de leve o travessão num golaço.
A reação do Peñarol foi muito tímida e logo a velocidade de Valdívia levou o Inter a ampliar. O atacante foi derrubado aos 14 minutos, dentro da área. D'Ale cobrou a penalidade, com força e precisão, balançando as redes no canto esquerdo.
Dida foi fazer a primeira defesa somente aos 30 minutos. Macaluzo chutou da entrada da área, a bola saiu fraca, mas o goleirão preferiu não se complicar e mandou para escanteio. O Peñarol ainda ameaçou em cobrança de falta de Pacheco, mas a barreira afastou o chute da meia-lua colorada. Aos 40 minutos, Macaluzo perdeu chance incrível: foi lançado nas costas da zaga, dominou de frente para o gol, mas aí o pé tremeu. Deu um petelequinho na bola e Dida recolheu fácil.
Índio vira capitão e a torcida faz a festa
O segundo começou cheio de substituições e com futebol muito comedido. Descaracterizados, os times mostraram um ritmo lento nos minutos iniciais. Sem lances ofensivos de maior destaque, o grande momento da segunda etapa ficou reservada para uma substituição.
Abel Braga sinalizou para Índio e o zagueirão se postou do lado de fora do gramado. Paulão foi escolhido para sair e a torcida explodiu em festa, gritando o nome do defensor. A festa foi maior ainda quando D'Alessandro tirou sua braçadeira de capitão e entregou para o companheiro veterano, mesmo continuando em campo. A empolgação da torcida passou para o campo, finalmente, e Jorge Henrique chegou muito perto do gol. Rafael Moura cruzou rasante na área e o atacante se jogou para desviar, mas a bola saiu para fora, muito próxima da trave direita.
Mais emoção foi reservada aos 22 minutos, quando D'Alessandro foi ovacionado pela torcida. Entrou Sasha no seu lugar e os aplausos fizeram vibrar as arquibancadas do Beira-Rio. Mas aos 29, o Peñarol resolveu quebrar um pouco a festa. Em bola cruzada na área, Mauro Fernandez chutou forte no canto esquerdo e Muriel, que havia entrado no lugar de Dida, não conseguiu alcançar para impedir o 2 a 1.
Ainda dava tempo, contudo, de Cláudio Winck fazer uma baita jogada. Ele cortou da direita para a área com personalidade, driblou dois marcadores e mandou na confusão. A bola rebateu no goleiro, voltou para a pequena área, mas foi chutada para escanteio. O 2 a 1 ficou de bom tamanho para o amistoso e para o Inter levantar a taça que confeccionou para homenagear a partida.
Reinauguração do Beira-Rio
Inter 2
Dida (Muriel); Gilberto (Cláudio Winck), Ernando (Alan), Paulão (Índio) e Fabrício (Alan Ruschel); Willians (Gladestony), Aránguiz (Jorge Henrique), D’Alessandro (Eduardo Sasha) e Alan Patrick (Ygor, Thales); Valdívia (Wellington Paulista) e Rafael Moura (Murilo). Técnico Abel Braga.
Peñarol 1
Lerda (Gelpi); Macaluso, Bezerra e McMachen (Nuñez); Albin (Lima), Novick (Sandoval), Nandez (Medina), Raguso (Silva); J. Toledo (Rodriguez), Leyes e Tony Pacheco (Fernandez). Técnico: Jorge Fossati.
Gols: D'Alessandro (4min/1ºT e 14min/1ºT), para o Inter; Rodriguez (29min/2ºT), para o Peñarol.
Cartões amarelos: Fabrício, Paulão (I); Albin, Silva, Medina (P).
Arbitragem: Jean Pierre, auxiliado por Altemir Hausmann e Tatiana de Freitas.
Local: Beira-Rio.
Fonte: Correio do Povo
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