“Os Protagonistas”
resgatou momentos históricos do Inter ao longo de três horas
Beira-Rio é reinaugurado em espetáculo emocionante
Crédito: Fabiano do Amaral
Crédito: Fabiano do Amaral
Está reinaugurado o
Beira-Rio. Ainda sem a bola rolando, o estádio recebeu lotação quase máxima na
noite deste sábado para o espetáculo Os Protagonistas que contou com a
participação de ídolos que marcaram a história do clube desde a década de 1969
– quando a casa colorada foi inaugurada - e shows musicais que agitaram os
quase 50 mil torcedores que foram ao reencontro com o estádio.
História Gigante: a transformação do Beira-Rio
Desde o meio da tarde filas foram formadas ao redor do Beira-Rio. Torcedores vestindo vermelho como se estivessem indo a um grande jogo no estádio surgiam de várias partes do Estado. Às 16h, os portões foram abertos e os primeiros colorados puderam entrar na casa remodelada após quase dois anos de espera.
Pontualmente às 20h, um trio de peso abriu a festa. Figueroa, Fernandão e D’Alessandro, representando três gerações vencedoras do clube, fizeram o chamado para o primeiro show, da banda Blitz. Atual capitão colorado, o argentino enfatizou que o Beira-Rio é a casa do Inter. “Tenham certeza de que o Beira-Rio é nosso. É a casa de vocês”, disse.
O show da banda Blitz durou cerca de 25 minutos. O ponto alto foi quando o vocalista, Evandro Mesquita, recebeu uma camisa do Inter da plateia, vestiu e seguiu com o número 10 de D’Alessandro às costas até o fim da apresentação.
Colorados fazem uma viagem ao tempo contada por seus ídolos
O espetáculo Os Protagonista contou a história do Inter após a inauguração do Beira-Rio, em 6 e abril de 1969. Do primeiro gol de Claudiomiro passando pelo tricampeonato brasileiro, a Copa do Brasil, até chegar aos títulos internacionais dos anos 2000. Os jogadores que construíram essa história contaram em depoimentos detalhes dessas conquistas. A apresentação dos feitos foi feito em décadas.
O primeiro grande título do Beira-Rio e do Inter, o Campeonato Brasileiro de 1975 ganhou atenção especial. Valdomiro, Falcão, Rubens Minelli e Figueroa contaram cada detalhe do gol da vitória de 1 a 0 sobre o Cruzeiro que deu o primeiro título nacional ao clube. Em seguida, o bicampeonato de 1976 deu destaque ao artilheiro Dadá Maravilha e ao famoso gol de Falcão após tabela de cabeça com Escurinho na semifinal contra o Atlético-MG. O tri invicto encerrou a lembrança da década de ouro do clube.
Os anos 80 de nenhuma conquista expressiva do clube não foram deixados de lado. O título do troféu Joan Gamper em 1982 com a vitória nos pênaltis sobre o Barcelona de Maradona e o Gre-Nal do século foram tratados como os grandes feitos da década. Protagonista do clássico histórico, Nilson contou no telão detalhes daquela vitória colorada de virada.
O título da Copa do Brasil de 1992 abriu a contagem da década de 90, com Célio Silva mostrando emoção ao falar do gol de pênalti marcado na final contra o Fluminense. Em seguida, a goleada de 5 a 2 no Gre-Nal válido pelo Brasileiro de 1997 foi o destaque. Herói daquela tarde no Olímpico, Fabiano emocionou a torcida ao chorar ao falar sobre a falta de um título importante com a camisa colorada. Enquanto o ex-camisa 7 ia as lágrimas no telão, a torcida entoava o grito de “Uh, Fabiano!” nas arquibancadas do Beira-Rio.
Após o choro de Fabiano, a festa teve uma encenação dos irmãos Poppe, fundadores do Inter, em uma espécie de refundação do clube para a década vitoriosa que viria. Antes da viagem para os anos 2000 foi mostrado no telão um placar do artigo Beira-Rio com o placar favorável aos visitantes sinalizando os tempos difíceis vividos pelo clube.
Nos anos 2000, das principais conquistas, os torcedores foram a loucura ao ver nomes como Clemer, Fernandão, Iarley, Alex, Rafael Sobis, D’Alessandro, Guiñazu, Bolívar e, claro, Adriano Gabiru no telão.
Começando pelo Brasileiro de 2005 e os problemas de arbitragem vividos na partida contra o Corinthians, os personagens daquele time seguiram contando o caminho para as conquistas de 2006. As Libertadores de 2006 e 2010 foram contadas simultaneamente pelos atletas. Depois de uma rápida passagem pelos títulos da Recoba, Sul-Americana e Suruga, Adriano Gabiru virou a grande atração da festa.
A histórica vitória sobre o Barcelona foi o destaque final da viagem no tempo. A jogada do gol do maior título do Inter foi contada em detalhes pelos atletas, do chutão de Índio, passando pela inteligente jogada até o gol de Gabiru. Oito anos depois, o Beira-Rio assistiu ao lance e explodiu em comemoração quando o chute do camisa 16 venceu o goleiro Valdés e morreu no fundo das redes do Barça.
Contada a história de título do Inter desde a inauguração do Beira-Rio, coube ao presidente Giovanni Luigi decretar oficialmente a reabertura do estádio. Sem discurso, apenas uma rápida frase dizendo “está reaberto o Beira-Rio”, o mandatário do clube deixou o gramado para o fim da festa "Os Protagonistas" e o começo do show do Dj inglês Fatboy Slim, que encerrou em alto astral o espetáculo.
História Gigante: a transformação do Beira-Rio
Desde o meio da tarde filas foram formadas ao redor do Beira-Rio. Torcedores vestindo vermelho como se estivessem indo a um grande jogo no estádio surgiam de várias partes do Estado. Às 16h, os portões foram abertos e os primeiros colorados puderam entrar na casa remodelada após quase dois anos de espera.
Pontualmente às 20h, um trio de peso abriu a festa. Figueroa, Fernandão e D’Alessandro, representando três gerações vencedoras do clube, fizeram o chamado para o primeiro show, da banda Blitz. Atual capitão colorado, o argentino enfatizou que o Beira-Rio é a casa do Inter. “Tenham certeza de que o Beira-Rio é nosso. É a casa de vocês”, disse.
O show da banda Blitz durou cerca de 25 minutos. O ponto alto foi quando o vocalista, Evandro Mesquita, recebeu uma camisa do Inter da plateia, vestiu e seguiu com o número 10 de D’Alessandro às costas até o fim da apresentação.
Colorados fazem uma viagem ao tempo contada por seus ídolos
O espetáculo Os Protagonista contou a história do Inter após a inauguração do Beira-Rio, em 6 e abril de 1969. Do primeiro gol de Claudiomiro passando pelo tricampeonato brasileiro, a Copa do Brasil, até chegar aos títulos internacionais dos anos 2000. Os jogadores que construíram essa história contaram em depoimentos detalhes dessas conquistas. A apresentação dos feitos foi feito em décadas.
O primeiro grande título do Beira-Rio e do Inter, o Campeonato Brasileiro de 1975 ganhou atenção especial. Valdomiro, Falcão, Rubens Minelli e Figueroa contaram cada detalhe do gol da vitória de 1 a 0 sobre o Cruzeiro que deu o primeiro título nacional ao clube. Em seguida, o bicampeonato de 1976 deu destaque ao artilheiro Dadá Maravilha e ao famoso gol de Falcão após tabela de cabeça com Escurinho na semifinal contra o Atlético-MG. O tri invicto encerrou a lembrança da década de ouro do clube.
Os anos 80 de nenhuma conquista expressiva do clube não foram deixados de lado. O título do troféu Joan Gamper em 1982 com a vitória nos pênaltis sobre o Barcelona de Maradona e o Gre-Nal do século foram tratados como os grandes feitos da década. Protagonista do clássico histórico, Nilson contou no telão detalhes daquela vitória colorada de virada.
O título da Copa do Brasil de 1992 abriu a contagem da década de 90, com Célio Silva mostrando emoção ao falar do gol de pênalti marcado na final contra o Fluminense. Em seguida, a goleada de 5 a 2 no Gre-Nal válido pelo Brasileiro de 1997 foi o destaque. Herói daquela tarde no Olímpico, Fabiano emocionou a torcida ao chorar ao falar sobre a falta de um título importante com a camisa colorada. Enquanto o ex-camisa 7 ia as lágrimas no telão, a torcida entoava o grito de “Uh, Fabiano!” nas arquibancadas do Beira-Rio.
Após o choro de Fabiano, a festa teve uma encenação dos irmãos Poppe, fundadores do Inter, em uma espécie de refundação do clube para a década vitoriosa que viria. Antes da viagem para os anos 2000 foi mostrado no telão um placar do artigo Beira-Rio com o placar favorável aos visitantes sinalizando os tempos difíceis vividos pelo clube.
Nos anos 2000, das principais conquistas, os torcedores foram a loucura ao ver nomes como Clemer, Fernandão, Iarley, Alex, Rafael Sobis, D’Alessandro, Guiñazu, Bolívar e, claro, Adriano Gabiru no telão.
Começando pelo Brasileiro de 2005 e os problemas de arbitragem vividos na partida contra o Corinthians, os personagens daquele time seguiram contando o caminho para as conquistas de 2006. As Libertadores de 2006 e 2010 foram contadas simultaneamente pelos atletas. Depois de uma rápida passagem pelos títulos da Recoba, Sul-Americana e Suruga, Adriano Gabiru virou a grande atração da festa.
A histórica vitória sobre o Barcelona foi o destaque final da viagem no tempo. A jogada do gol do maior título do Inter foi contada em detalhes pelos atletas, do chutão de Índio, passando pela inteligente jogada até o gol de Gabiru. Oito anos depois, o Beira-Rio assistiu ao lance e explodiu em comemoração quando o chute do camisa 16 venceu o goleiro Valdés e morreu no fundo das redes do Barça.
Contada a história de título do Inter desde a inauguração do Beira-Rio, coube ao presidente Giovanni Luigi decretar oficialmente a reabertura do estádio. Sem discurso, apenas uma rápida frase dizendo “está reaberto o Beira-Rio”, o mandatário do clube deixou o gramado para o fim da festa "Os Protagonistas" e o começo do show do Dj inglês Fatboy Slim, que encerrou em alto astral o espetáculo.
D´Alessandro, Figueroa e Fernandão abriram a festa
Crédito: Fabiano do Amaral
Crédito: Fabiano do Amaral
Fonte: Correio do Povo
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