sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Justiça aumenta multa aos rodoviários e afirma que a prefeitura pode solicitar apoio diretamente à Brigada

Decisão do TRT foi divulgada depois das 12h desta sexta-feira. Magistrada aguarda resultado de assembleia dos grevistas

Justiça aumenta multa aos rodoviários e afirma que a prefeitura pode solicitar apoio diretamente à Brigada Ronaldo Bernardi/Agencia RBS
Somente lotações e ônibus metropolitanos circularam pelos corredores da CapitalFoto: Ronaldo Bernardi / Agencia RBS

No início da tarde desta sexta-feira, o Tribunal Regional do Trabalho decidiu aumentar a multa sobre o sindicato dos rodoviários de R$ 50 mil, por dia de descumprimento, para R$ 100 mil. A desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse, que determinou o aumento da multa aos grevistas, também afirmou que a prefeitura pode solicitar o reforço policial diretamente à Brigada Militar.

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A magistrada decidiu pelo deferimento parcial dos pedidos encaminhados pela Prefeitura na manhã desta sexta-feira. Entre as reivindicações negadas, estão o pedido do aumento da multa para R$ 500 mil e a retomada das decisões anteriores, que determinavam um mínimo de 70% da frota nas ruas nos horários de pico e 30% nos demais.

Prefeitura x Estado

Após o prefeito José Fortunati anunciar que tinha um documento pronto para enviar ao Ministério da Justiça solicitando auxílio da Força Nacional de Segurança, o governo estadual divulgou nota explicando que somente o Estado pode realizar tal requisição. No comunicado, salientou, ainda, que não recebeu nenhuma solicitação da prefeitura porto-alegrense.

Conforme a nota, a ações da corporação estão de acordo com a orientação do governo, segundo a qual as medidas relacionadas aos piquetes "devem ser orientadas por ordem judicial e não por determinação do Comando da Brigada ou do secretário de Segurança".

Reivindicações

A greve foi definida em assembleia da categoria na última quinta-feira. Os rodoviários querem 14% de aumento, reajuste do vale-alimentação de R$ 16 para R$ 20 e manutenção do plano de saúde, sem desconto no salário. Porém, as empresas oferecem 5,56% (reposição integral da inflação no ano, segundo o INPC) e querem coparticipação financeira dos empregados no plano de saúde.

Fonte: ZERO HORA
Atualizada em 31/01/2014 | 13h03

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