Trabalhadores
rodoviários impediram as saídas dos coletivos das garagens nesta manhã
Trabalhadores rodoviários impediram as saídas dos
coletivos das garagens nesta manhã
Crédito: Tarsila Pereira
Crédito: Tarsila Pereira
O terceiro dia de
greve dos rodoviários promete ser o mais difícil para os usuários do transporte
público. Diferente dos últimos dois dias, quando 30% da frota circulou pelas
ruas da Capital, nesta quarta-feira a paralisação é total. Apenas três coletivos
saída da garagem da Carris para atender a funcionários dos hospitais de Pronto
Socorro e Presidente Vargas.
• TCE promete divulgar “em breve” inspeção sobre transporte público
• Presidente da EPTC admite existência de transporte clandestino durante a greve
Desde as primeiras horas da manhã, trabalhadores rodoviários estão na frente das garagens das empresas impedindo a saída dos ônibus. Os rodoviários contam com o apoio de cerca de 50 integrantes do Bloco de Lutas, que são favoraveis à greve.
Durante a madrugada, três veículos da Carris (linhas 653, 705 e 795) foram atingidos por pedras enquanto voltavam para a garagem. A empresa Sudeste também teve ônibus apedrejados. O caso ocorreu ainda na noite de terça-feira. Logo após a confirmação de que haveria greve total nesta quarta, usuários do transporte coletivo insatisfeitos com a decisão atiraram pedras contra os vidros de cinco coletivos da empresa nas avenidas Bento Gonçalves e João Oliveira Remião, na zona Leste da Capital.
Greve em resposta à decisão do TRT
No início da tarde dessa terça-feira, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou que os rodoviários deveriam colocar 70% da frota nas ruas a partir das 17h de terça-feira nos horários de pico, já que apenas 30% dos ônibus estavam sendo usados por conta da greve da categoria. Em pedido liminar anterior, o município havia reivindicado declaração de abusividade da greve, com o retorno imediato dos trabalhadores às suas funções para garantir a circulação de 100% da frota. A decisão levou o Sindicato dos Rodoviários a decidir pela paralisação geral dos ônibus em Porto Alegre.
“Ficamos insatisfeitos com a reunião e a tentativa de mediação do TRT. Consideramos um abuso a determinação de 70% da frota, porque tira o sentido da nossa greve”, afirmou o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Júlio Gamaliel. “A partir de agora vamos recolher todos os ônibus e vai ser zero de frota”, completou ele. A paralisação total não tem previsão para terminar.
* Com informações da repórter Cintia Marchi
Fonte: Correio do Povo
Atualizado em 29/01/2014 08:41
• TCE promete divulgar “em breve” inspeção sobre transporte público
• Presidente da EPTC admite existência de transporte clandestino durante a greve
Desde as primeiras horas da manhã, trabalhadores rodoviários estão na frente das garagens das empresas impedindo a saída dos ônibus. Os rodoviários contam com o apoio de cerca de 50 integrantes do Bloco de Lutas, que são favoraveis à greve.
Durante a madrugada, três veículos da Carris (linhas 653, 705 e 795) foram atingidos por pedras enquanto voltavam para a garagem. A empresa Sudeste também teve ônibus apedrejados. O caso ocorreu ainda na noite de terça-feira. Logo após a confirmação de que haveria greve total nesta quarta, usuários do transporte coletivo insatisfeitos com a decisão atiraram pedras contra os vidros de cinco coletivos da empresa nas avenidas Bento Gonçalves e João Oliveira Remião, na zona Leste da Capital.
Greve em resposta à decisão do TRT
No início da tarde dessa terça-feira, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou que os rodoviários deveriam colocar 70% da frota nas ruas a partir das 17h de terça-feira nos horários de pico, já que apenas 30% dos ônibus estavam sendo usados por conta da greve da categoria. Em pedido liminar anterior, o município havia reivindicado declaração de abusividade da greve, com o retorno imediato dos trabalhadores às suas funções para garantir a circulação de 100% da frota. A decisão levou o Sindicato dos Rodoviários a decidir pela paralisação geral dos ônibus em Porto Alegre.
“Ficamos insatisfeitos com a reunião e a tentativa de mediação do TRT. Consideramos um abuso a determinação de 70% da frota, porque tira o sentido da nossa greve”, afirmou o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Júlio Gamaliel. “A partir de agora vamos recolher todos os ônibus e vai ser zero de frota”, completou ele. A paralisação total não tem previsão para terminar.
* Com informações da repórter Cintia Marchi
Fonte: Correio do Povo
Atualizado em 29/01/2014 08:41
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