Deputado Gilmar Sossella assume no dia 31, quatro anos após Cherini deixar o cargo
Sossella promete resolver demandas antigas
Crédito: Marcelo Bertani / AL / CP
Crédito: Marcelo Bertani / AL / CP
Assim como ocorreu
na legislatura anterior, a Assembleia Legislativa será presidida por um
pedetista no ano eleitoral. No dia 31, o deputado Gilmar Sossella (PDT) vai
realizar o que chama de sonho: assume a presidência do Legislativo gaúcho. Para
chegar ao posto, ele iniciou as articulações com a bancada logo após as
eleições de 2010. Naquele ano, o colega, então deputado estadual Giovani
Cherini, foi quem comandou o parlamento pelo PDT.
Apesar da euforia pela proximidade da posse, Sossella prefere abusar da cautela ao comentar o novo cargo. “É que ainda precisa de uma confirmação para eu tomar posse, pois a eleição na Assembleia é precedida de uma renúncia.” No dia 31, o atual presidente Pedro Westphalen (PP) assinará a renúncia do cargo para que, em uma eleição pré-definida pelas quatro maiores bancadas da Casa, Sossella seja encaminhado à presidência.
Para conceder a entrevista, Sossella fez questão de frisar que o encontro deveria ocorrer em seu atual espaço de trabalho, a sala do 1º secretário da Mesa Diretora e, de forma alguma, no gabinete da presidência. Para justificar o cuidado, ele lembrou de uma história protagonizada pelos então candidatos à Prefeitura de São Paulo em 1985, Fernando Henrique Cardoso e Jânio Quadros.
Um dia antes da eleição, FHC posou para a imprensa sentado na cadeira do prefeito. Ele acabou perdendo para Jânio e viu a poltrona na qual havia sentado ser desinfetada pelo adversário no dia da posse. “Eu sempre tive a cautela de não avançar o sinal. Isso a gente vai aprendendo em 30 anos de caminhada política. Mas, internamente, nós estamos andando, tocando os projetos que preparamos para esse ano.”
Entre os focos do pedetista está a melhoria estrutural da Assembleia. Segundo ele, a Casa está tomada por goteiras, há problemas em alguns banheiros e elevadores. “Venho de uma experiência no Executivo (Sossella foi prefeito de Tapejara por dois mandatos). Vou propor aos colegas que eu possa ser um tocador de obras na Casa. Há um sentimento generalizado de que a estrutura necessita de melhorias. Alguns vão dizer que é gasto demasiado com construção, mas não tenho porque não enfrentar isso. Esse prédio tem 60 anos.”
Caso não acabe os projetos iniciados, Sossella pretende fazer como os antecessores de seu cargo: deixá-los de herança para o próximo presidente. “Não é para concluir tudo na minha gestão. Vamos dar um tiro curto, mas o que nós pudermos encaminhar, faremos, até o último dia.”
A reforma das dependências da Assembleia foi também proposta pelos três presidentes anteriores da atual legislatura. No entanto, nenhum projeto chegou a ser executado. Na semana passada, Westphalen deixou nas mãos de Sossella a responsabilidade da implementação do ponto eletrônico, idealizado na gestão de Alexandre Postal (PMDB). O pedetista promete concluir a tarefa, levando a proposta para apreciação em plenário.
Apesar da euforia pela proximidade da posse, Sossella prefere abusar da cautela ao comentar o novo cargo. “É que ainda precisa de uma confirmação para eu tomar posse, pois a eleição na Assembleia é precedida de uma renúncia.” No dia 31, o atual presidente Pedro Westphalen (PP) assinará a renúncia do cargo para que, em uma eleição pré-definida pelas quatro maiores bancadas da Casa, Sossella seja encaminhado à presidência.
Para conceder a entrevista, Sossella fez questão de frisar que o encontro deveria ocorrer em seu atual espaço de trabalho, a sala do 1º secretário da Mesa Diretora e, de forma alguma, no gabinete da presidência. Para justificar o cuidado, ele lembrou de uma história protagonizada pelos então candidatos à Prefeitura de São Paulo em 1985, Fernando Henrique Cardoso e Jânio Quadros.
Um dia antes da eleição, FHC posou para a imprensa sentado na cadeira do prefeito. Ele acabou perdendo para Jânio e viu a poltrona na qual havia sentado ser desinfetada pelo adversário no dia da posse. “Eu sempre tive a cautela de não avançar o sinal. Isso a gente vai aprendendo em 30 anos de caminhada política. Mas, internamente, nós estamos andando, tocando os projetos que preparamos para esse ano.”
Entre os focos do pedetista está a melhoria estrutural da Assembleia. Segundo ele, a Casa está tomada por goteiras, há problemas em alguns banheiros e elevadores. “Venho de uma experiência no Executivo (Sossella foi prefeito de Tapejara por dois mandatos). Vou propor aos colegas que eu possa ser um tocador de obras na Casa. Há um sentimento generalizado de que a estrutura necessita de melhorias. Alguns vão dizer que é gasto demasiado com construção, mas não tenho porque não enfrentar isso. Esse prédio tem 60 anos.”
Caso não acabe os projetos iniciados, Sossella pretende fazer como os antecessores de seu cargo: deixá-los de herança para o próximo presidente. “Não é para concluir tudo na minha gestão. Vamos dar um tiro curto, mas o que nós pudermos encaminhar, faremos, até o último dia.”
A reforma das dependências da Assembleia foi também proposta pelos três presidentes anteriores da atual legislatura. No entanto, nenhum projeto chegou a ser executado. Na semana passada, Westphalen deixou nas mãos de Sossella a responsabilidade da implementação do ponto eletrônico, idealizado na gestão de Alexandre Postal (PMDB). O pedetista promete concluir a tarefa, levando a proposta para apreciação em plenário.
Fonte: Fernanda Pugliero / Correio do Povo
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