Para conter o avanço da praga e
minimizar possíveis prejuízos, Embrapa defende estudos sobre o comportamento da
lagarta no Estado
Segundo serviço de Sanidade Vegetal
do Estado, principal preocupação é intensificar o monitoramento das lavouras
gaúchas Foto: Kellen Severo / Canal Rural
Depois da confirmação da presença da lagarta Helicoverpaarmigera no
Rio Grande do Sul, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)
criou nesta quinta, dia 21, um grupo de trabalho, formado por especialistas de
diferentes áreas, para combater a praga no Estado. A primeira reunião ocorreu
em Porto Alegre.
>> Saiba mais sobre a Helicoverpa
De acordo com o fiscal do serviço de Sanidade Vegetal do Estado, Jairo Carbonari, a principal preocupação é intensificar o monitoramento das lavouras gaúchas.
>> Saiba mais sobre a Helicoverpa
De acordo com o fiscal do serviço de Sanidade Vegetal do Estado, Jairo Carbonari, a principal preocupação é intensificar o monitoramento das lavouras gaúchas.
Apesar dos prejuízos que a lagarta vem causando em outros
Estados, o diretor de Defesa Vegetal do Rio Grande do Sul, José Motta, garantiu
que embora o momento seja de alerta no Estado, ainda não há motivo para pânico.
Segundo ele, o grupo já está em ação.
Para conter o avanço da praga e minimizar possíveis
prejuízos, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) defendeu um
aprofundamento nos estudos sobre o comportamento da lagarta no Estado. De
acordo com o engenheiro agrônomo da Embrapa, Paulo Roberto Valle Pereira, isso
pode definir o sucesso ou o fracasso das ações.
Estudos
As primeiras amostras da praga foram coletadas em
dezembro do ano passado por pesquisadores da Universidade Federal de Santa
Maria (UFSM), Universidade de Passo Fundo (UPF) e Embrapa. Os estudos começaram
com lagartas de lavouras de soja do verão passado, localizadas no norte do
Estado.
O pesquisador da UPF, José Roberto Salvadori, coordenou
as atividades na região e contou que o diagnóstico oficial demorou quase um ano
por causa da dificuldade da identificação.
Fonte: CANAL RURAL
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