Município de
Vicente Dutra, no Norte, decretou situação de emergência.
Segundo o
prefeito, apenas 2 policiais militares fazem segurança na cidade.
O prefeito de Vicente
Dutra, na Região Norte do Rio Grande do Sul, João Paulo Pastori,
decretou situação de emergência no município. O decreto foi alegando falta de
segurança pública e vale por 30 dias, podendo ser prorrogado. Segundo o
prefeito, existem apenas 2 policiais militares que fazem a segurança na cidade,
o que seria insuficiente diante dos últimos conflitos entre índios caingangues
e agricultores.
As aulas na cidade foram suspensas nessa
quinta (21) e sexta-feira (22). “A gente quer segurança, o caos está
instalado”, disse Pastori ao G1.
As mobilizações foram para pressionar a
homologação de 715 hectares de terra onde vivem 75 famílias de pequenos
agricultores. A área já foi demarcada pela Funai em 2012 como área indígena,
mas os agricultores ainda não receberam as indenizações e permanecem nas
propriedades.
Na noite de quinta, houve confronto com
indígenas que reivindicavam a demarcação de terras em um balneário, e os
proprietários retomaram a área. O conflito ocorreu por volta das 19h, sem
intervenção da Brigada Militar não interveio, de acordo com informações da
polícia de Frederico Westphalen, cidade próxima.
No mesmo local, um conflito na noite de
quarta (20) começou quando um carro dirigido por um índio colidiu em outro
veículo. Segundo a polícia, o segurança do balneário chamou a Brigada Militar e
acabou sendo agredido pelos indígenas com flechas e facas. Ele se refugiou em
um carro da polícia, que foi apedrejada.
Fonte: Eder Calegari e Tanise Scherer | Do G1 RS e da RBS TV
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