quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Delegado de polícia de Palmitinho concedeu entrevista na Rádio Chirú sobre suposto sequestro


   Polícia diz que médico de Palmitinho está bem e não foi sequestrado

     O delegado de polícia de Palmitinho, Vinicius Assunção concedeu entrevista na manhã de hoje ao programa Comando Regional da Rádio Chirú AM 1380. O objetivo foi esclarecer alguns rumores e situações que envolvem o pleito eleitoral e a vida pessoal de algumas pessoas da comunidade.

     Assunção salienta que não costuma se manifestar sobre situações políticas, pois a polícia sempre procura se abster ao máximo das questões políticas partidárias, para poder fazer o seu trabalho com imparcialidade. Porém, devido as informações de que poderia ter ocorrido um possível sequestro do médico Moacir Casali, o delegado se diz na obrigação de vir a público e esclarecer o fato.

     De acordo com Assunção, em momento algum houve uma notícia formal de sequestro do Dr. Moacir Casali. Conta que o que chegou ao conhecimento da polícia civil, é que o médico teria desaparecido e a família não sabia o seu paradeiro. Com base nessa informação, que chegou ao conhecimento do delegado por volta do meio dia de segunda-feira, dia 1º de outubro, se iniciaram as diligências.

     Segundo relatos de familiares a polícia, o médico teria saído de casa por volta das 7 horas da manhã e sua esposa estranhou o fato dele não retornar ao meio dia para almoçar. O delegado frisa que por volta das 20 horas de segunda-feira, logrou êxito e conseguiu falar com Moacir Casali. No telefonema, o delegado conseguiu se certificar de que o médico estava bem e não estava coagido. O médico relatou que teria sofrido uma ameaça e por este motivo decidiu se afastar da cidade. Assunção o orientou então a procurar uma delegacia mais próxima e registrar uma ocorrência de ameaça, para que a polícia pudesse iniciar as investigações.

     Segundo Assunção, desde que o sumiço chegou ao conhecimento da polícia, nenhuma hipótese havia sido descartada, inclusive a possibilidade de um suicídio, uma vez que existiam informações de que o médico teria se despedido de sua mãe. Por fim, o delegado observa que o médico não vai ser responsabilizado legalmente por ter deixado a cidade, pois não havia nenhum registro formal de sequestro.

Fonte: Douglas Biguelini / Rádio Rádoio Chirú AM 

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