Polícia diz que médico de
Palmitinho está bem e não foi sequestrado
O delegado de polícia de Palmitinho,
Vinicius Assunção concedeu entrevista na manhã de hoje ao programa Comando
Regional da Rádio Chirú AM 1380. O objetivo foi esclarecer alguns rumores e
situações que envolvem o pleito eleitoral e a vida pessoal de algumas pessoas
da comunidade.
Assunção salienta que
não costuma se manifestar sobre situações políticas, pois a polícia sempre
procura se abster ao máximo das questões políticas partidárias, para poder
fazer o seu trabalho com imparcialidade. Porém, devido as informações de que
poderia ter ocorrido um possível sequestro do médico Moacir Casali, o delegado
se diz na obrigação de vir a público e esclarecer o fato.
De acordo com Assunção,
em momento algum houve uma notícia formal de sequestro do Dr. Moacir Casali.
Conta que o que chegou ao conhecimento da polícia civil, é que o médico teria
desaparecido e a família não sabia o seu paradeiro. Com base nessa informação,
que chegou ao conhecimento do delegado por volta do meio dia de segunda-feira,
dia 1º de outubro, se iniciaram as diligências.
Segundo relatos de
familiares a polícia, o médico teria saído de casa por volta das 7 horas da
manhã e sua esposa estranhou o fato dele não retornar ao meio dia para almoçar.
O delegado frisa que por volta das 20 horas de segunda-feira, logrou êxito e
conseguiu falar com Moacir Casali. No telefonema, o delegado conseguiu se
certificar de que o médico estava bem e não estava coagido. O médico relatou
que teria sofrido uma ameaça e por este motivo decidiu se afastar da cidade.
Assunção o orientou então a procurar uma delegacia mais próxima e registrar uma
ocorrência de ameaça, para que a polícia pudesse iniciar as investigações.
Segundo Assunção, desde
que o sumiço chegou ao conhecimento da polícia, nenhuma hipótese havia sido
descartada, inclusive a possibilidade de um suicídio, uma vez que existiam
informações de que o médico teria se despedido de sua mãe. Por fim, o delegado
observa que o médico não vai ser responsabilizado legalmente por ter deixado a
cidade, pois não havia nenhum registro formal de sequestro.
Fonte: Douglas Biguelini / Rádio Rádoio Chirú AM
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