Polícia
argentina terá trabalho para conter os ânimos na final da Libertadores
Polícia argentina terá trabalho para conter os
ânimos na final da Libertadores | Foto: Fabiano do Amaral
A polícia
argentina terá trabalho para conter os ânimos na final da Libertadores. A grande
maioria dos torcedores do Lanús está descontente com o tratamento recebido em
Porto Alegre, na semana passada. Ao serem abordados pela reportagem do CP nos
arredores do La Fortaleza, alguns chegam a dizer: "pedras, pedras". O
relato é de que vários ônibus com torcedores do time argentino foram
apedrejados por alguns gremistas na chegada à Arena.
"O
tratamento no Brasil foi horrível", diz uma torcedora.
Outra
reclamação é o tempo que a torcida do Lanús teve de aguardar dentro da Arena
para poder sair do estádio após a partida, cerca de duas horas e meia. "A
polícia brasileira nos tratou bem, mas quando chegamos perto do estádio
atiraram pedras nos ônibus. Depois do jogo ficamos mais de duas horas dentro do
estádio, isso irritou a nossa torcida", diz o torcedor Ramón Medina, que
esteve no primeiro jogo, na Arena.
"Dizem
que a recepção aqui (no La Fortaleza) vai ser pior. Nossa gente está preparada
para receber da mesma forma. Nos receberam mal, vamos receber mal também",
ameaça o argentino.
Nesta
quarta, a torcida do Grêmio se concentrará na região de Puerto Maderopor volta
das 15 horas, para então seguir em comboio e com escolta da polícia até o
estádio. As autoridades policiais estão sugerindo que nenhum gremista faça o
deslocamento sem escolta.
Rafael Peruzzo / Direto de Buenos Aires
Correio do Povo
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