Mais
dois ônibus de pessoas chegam hoje à área
Terras já estão sendo
aradas. (Foto: Júnior
Cirino)
A reportagem da Rádio Cacique esteve
na manhã desta segunda-feira na área invadida pelo MST e MAB. Foi ouvida uma
liderança do movimento que falou sobre a motivação da invasão, das projeções
para o local e a afirmou que “parte da terra invadida não tem documentação”.
Na madrugada desta segunda-feira (14),
Dia Internacional de Luta contra as Barragens, 500 integrantes do Movimento dos
Atingidos por Barragens (MAB) e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
(MST) ocuparam a fazenda Gazola, em Lagoa Vermelha.
A área tem 500 hectares e está
localizada no município de Lagoa Vermelha – a dois quilômetros do Centro da
cidade. Com a ocupação os militantes denunciam a grilagem da fazenda e
reivindicam a sua desapropriação para reforma agrária. “É uma terra arrendada,
e quem hoje lucra com ela não é o dono”, afirma o coordenador do MAB, Arnaldo
Pollo.
Os acampados no local são da própria
região e a maioria é sem-terra expulsos pela construção de barragens. “As
barragens são grandes indústrias de sem terra: milhares de pessoas perderam
suas áreas e, por consequência, seu trabalho, renda e dignidade. Agora estão na
luta para tentar se reconstruir”, explica Trierveiler, acrescentando que, se a
fazenda for desapropriada, o objetivo é acabar com o monocultivo da soja
transgênica e investir na produção de alimentos saudáveis.
Fonte: Rádio Cacique | Lagoa Vermelha
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