Para
promotora, há indícios suficientes apontando que ele sabia da morte do filho
antes do corpo ser achado
O Ministério Público
de Três Passos deu parecer contrário ao pedido de revogação da prisão temporária de Leandro Boldrini, apresentado à Justiça pelo advogado de
defesa, Jader Marques. O médico é um dos suspeitos de ter participado da morte
do filho, Bernardo Uglione Boldrini, junto com a madrasta do menino, Graciele
Ugulini, e a assistente social Edelvânia Wirganovicz. No entendimento da
promotora de Justiça Dinamárcia Maciel de Oliveira, a ordem de prisão
temporária, ao contrário do que sustenta a defesa de Boldrini, não foi expedida
por “meras suposições ou desconfianças, ou apenas com base na palavra da
suspeita Edelvânia, amiga de Graciele”. Para a promotora, há vários outros
indícios apontando que o pai sabia da morte do filho, antes mesmo de o corpo de
Bernardo ser encontrado.
• Leia mais sobre o caso Bernardo
Quanto ao depoimento de Graciele, inocentando Boldrini, a promotora ressaltou que essa postura era, até de certo modo, esperada pelo Ministério Público. “Apoderar-se apenas dessa nova manifestação, assim como de outras, igualmente produzidas pelo trio de suspeitos, para efeito de liberar Leandro Boldrini antes do fim do prazo de prisão temporária (…) é uma ingenuidade que não pode acompanhar operadores do Direito”, finalizou.
Marques protocolou o pedido na noite dessa quarta-feira. Boldrini está detido desde terça-feira na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc). O advogado sustenta que tanto a madrasta do menino quanto Edelvânia confessaram o crime, não havendo mais motivos para manter Boldrini preso.
“Depois do depoimento da Graciele fechou-se o ciclo necessário com os depoimentos dos três suspeitos. O crime foi desvendado no seu modo, a autoria está definida com a confissão das duas autoras, e não há qualquer elemento referente a Leandro”, afirmou Jader.
O advogado adiantou também que entra nesta sexta-feira com um requerimento pedindo o fim do segredo de justiça no que tange a Leandro Boldrini. Segundo o defensor, a Polícia Civil está “se escondendo” atrás do bloqueio de informações.
“Se o segredo de Justiça impede a delegada de Polícia de trazer a público as provas relativas a Leandro, eu estou formulando um requerimento ao magistrado de autorização para que as provas sejam divulgadas. Porque não é possível que a autoridade se esconda atrás do segredo de justiça e não apresente nenhum elemento. É uma condenação antecipada com base em um segredo não revelado”, apontou.
A enfermeira Graciele Ugulini está detida na Penitenciária Modulada de Ijuí, no Planalto Médio, enquanto a assistente social foi transferida para a Penitenciária Feminina de Guaíba.
• Leia mais sobre o caso Bernardo
Quanto ao depoimento de Graciele, inocentando Boldrini, a promotora ressaltou que essa postura era, até de certo modo, esperada pelo Ministério Público. “Apoderar-se apenas dessa nova manifestação, assim como de outras, igualmente produzidas pelo trio de suspeitos, para efeito de liberar Leandro Boldrini antes do fim do prazo de prisão temporária (…) é uma ingenuidade que não pode acompanhar operadores do Direito”, finalizou.
Marques protocolou o pedido na noite dessa quarta-feira. Boldrini está detido desde terça-feira na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc). O advogado sustenta que tanto a madrasta do menino quanto Edelvânia confessaram o crime, não havendo mais motivos para manter Boldrini preso.
“Depois do depoimento da Graciele fechou-se o ciclo necessário com os depoimentos dos três suspeitos. O crime foi desvendado no seu modo, a autoria está definida com a confissão das duas autoras, e não há qualquer elemento referente a Leandro”, afirmou Jader.
O advogado adiantou também que entra nesta sexta-feira com um requerimento pedindo o fim do segredo de justiça no que tange a Leandro Boldrini. Segundo o defensor, a Polícia Civil está “se escondendo” atrás do bloqueio de informações.
“Se o segredo de Justiça impede a delegada de Polícia de trazer a público as provas relativas a Leandro, eu estou formulando um requerimento ao magistrado de autorização para que as provas sejam divulgadas. Porque não é possível que a autoridade se esconda atrás do segredo de justiça e não apresente nenhum elemento. É uma condenação antecipada com base em um segredo não revelado”, apontou.
A enfermeira Graciele Ugulini está detida na Penitenciária Modulada de Ijuí, no Planalto Médio, enquanto a assistente social foi transferida para a Penitenciária Feminina de Guaíba.
Fonte: Rádio Guaíba
Nenhum comentário:
Postar um comentário