O médico Leandro Boldrini, réu pela morte do filho Bernardo
Boldrini, será interrogado com um detector de mentiras por um policial. O
depoimento acontecerá graças a uma decisão judicial que acolhe um pedido da
defesa.
O Ministério Público Estadual também concordou com a
solicitação, fato levado em consideração na decisão judicial. O equipamento
poderá ser usado dentro da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas onde
ele está preso, em data ainda não divulgada.
Conforme matéria do G1, pelo pedido protocolado na Justiça, a
proposta do defensor era submeter o cliente ao teste para verificar a
veracidade das informações prestadas. Antes da conclusão do inquérito policial,
a delegada Caroline Bamberg, responsável pelo caso, afirmou ter pedido ao
advogado que Leandro fosse submetido ao detector de mentiras.
Entenda o caso
Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, desapareceu no dia 4 de
abril, uma sexta-feira, em Três Passos. Na noite de segunda-feira, 14, o corpo
do menino foi encontrado no interior de Frederico Westphalen dentro de um saco
plástico e enterrado às margens do Rio Mico, na localidade de Linha São
Francisco, interior do município.
Segundo a Polícia Civil, Bernardo foi dopado antes de ser morto
com uma injeção letal no dia 4. Seu corpo foi velado em Santa Maria e sepultado
na mesma cidade. No dia 14, foram presos o médico Leandro Boldrini, a madrasta
e uma terceira pessoa, identificada como Edelvania Wirganovicz, 40 anos.
Evandro Wirganovicz, irmão de Edilvânia, também foi preso acusado de participar
da ocultação do cadáver.
Fonte: Três
Passos News | Foto: Facebook/Reprodução
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