Decisão foi tomada por juíza
da 1ª Vara Criminal de Praia Grande, SP.
Edinho e outros
réus ainda podem recorrer da decisão.
O ex-goleiro do Santos Futebol Clube Edson
Cholbi do Nascimento, o Edinho, filho de Pelé, foi condenado pela Justiça por
crime de lavagem de dinheiro, proveniente do tráfico de drogas, pela juíza
Suzana Pereira da Silva, auxiliar da 1ª Vara Criminal de Praia Grande,
no litoral de São Paulo. A decisão foi tomada nesta sexta-feira (30). O
ex-jogador, que faz parte da comissão técnica do clube paulista, ainda pode
recorrer.
Edinho foi condenado a cumprir 33 anos de
detenção. Além do filho de Pelé, Clóvis Ribeiro, o "Nai"; Maurício
Louzada Ghelardi, o "Soldado"; Nicolau Aun Júnior, o
"Véio"; e Ronaldo Duarte Barsotti, o "Naldinho", também
foram condenadas pela mesma prática.
Com a possibilidade de terem suas prisões
preventivas decretadas, Edinho, "Soldado" e "Véio" devem
entregar seus passaportes no cartório do 1º Ofício Criminal de Praia Grande em,
no máximo, cinco dias a partir da data em que forem intimados com a sentença da
Justiça. A medida visa evitar que algum dos condenados fuja e não possa ser
localizado posteriormente. "Naldinho" está sumido há mais de cinco
anos e, portanto, é considerado foragido. Já "Nai" teve a sua prisão
preventiva decretada no transcorrer do processo e está detido.
De acordo com as investigações,
"Naldinho" era o líder da organização criminosa, que tinha sua base
em Santos e possuía ligação com o Comando
Vermelho, no Rio de Janeiro. Além dos réus condenados, outras pessoas também
integram o grupo, descoberto pelo Departamento de Investigações sobre
Narcóticos (Denarc) por meio da Operação Indra, em 2005.
Outro lado
A equipe do G1 entrou em contato com a assessoria de
imprensa do Santos Futebol Clube,
que preferiu não se pronunciar, por ser um problema particular do ex-jogador.
Também tentou contato com o advogado de Edinho, mas até a publicação dessa
reportagem não obteve resposta.
O caso
O ex-goleiro foi preso em junho de 2005 em
Santos acusado de ter ligações com Ronaldo Duarte Barsotti, o
"Naldinho", que é apontado pela polícia como um dos principais
traficantes da região. Na ocasião, Edinho negou as acusações e declarou ser apenas
dependente de drogas.
Em 17 de dezembro de 2005, Edinho foi solto ao obter um habeas corpus no Superior Tribunal Federal (STF). Porém, em fevereiro de 2006, o Ministério Público denunciou o ex-goleiro por lavagem de dinheiro, o que resultou em uma nova prisão, 47 dias após conseguir a liberdade. Depois disso, a Justiça vinha negando com frequência os pedidos de liberdade feitas por Edinho.
No dia 21 de dezembro de 2006, a ministra Ellen Gracie havia negado pedido de habeas corpus feito pela defesa do ex-jogador mas, sete dias depois, os advogados pediram reconsideração da decisão. Edinho saiu da Penitenciária de Tremembé no dia seguinte.
Em 17 de dezembro de 2005, Edinho foi solto ao obter um habeas corpus no Superior Tribunal Federal (STF). Porém, em fevereiro de 2006, o Ministério Público denunciou o ex-goleiro por lavagem de dinheiro, o que resultou em uma nova prisão, 47 dias após conseguir a liberdade. Depois disso, a Justiça vinha negando com frequência os pedidos de liberdade feitas por Edinho.
No dia 21 de dezembro de 2006, a ministra Ellen Gracie havia negado pedido de habeas corpus feito pela defesa do ex-jogador mas, sete dias depois, os advogados pediram reconsideração da decisão. Edinho saiu da Penitenciária de Tremembé no dia seguinte.
Fonte:
Do G1 Santos
Atualizado em 31/05/2014
16h34
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