PM dispersou
manifestantes com bombas de efeito moral
Policial é atingido por flechada na perna durante
protesto contra a Copa em Brasília
Crédito: Fabio Rodrigues / Agência Brasil / CP
Crédito: Fabio Rodrigues / Agência Brasil / CP
Um policial da cavalaria foi atingido por uma
flechada na perna desferida por indígena durante a manifestação ocorrida nesta
terça-feira, em
Brasília, contra os jogos da Copa. O protesto reuniu cerca de 2,5 mil pessoas,
parou o trânsito na capital federal e resultou em confronto direto de índios e
sem-teto contra policiais com direito a bombas de gás lacrimogêneo.
A Polícia Militar acompanhou os manifestantes durante todo o caminho. Cerca de 100 metros antes da entrada do estádio, 15 homens da cavalaria da tropa de choque fizeram um cordão de isolamento para impedir a chegada do grupo ao local. À frente dos protestos, os indígenas não se intimidaram e partiram para cima dos policiais ao atirar pedaços de pau e flechas. Um cabo da PM foi atingido por uma flechada na perna, que prontamente reagiu com bombas de gás.
Acuados, os manifestantes se dispersaram pelo gramado que dá acesso ao estacionamento do estádio. Preocupados com a segurança da taça, os organizadores do tour optaram por retirar o troféu do Mané Garrincha e cancelar as visitas agendadas para o restante do dia. Segundo a empresa responsável pelo evento, a visitação seguirá nesta quarta-feira.
Irritados pela ação policial, alguns manifestantes esconderam os rostos com camisas e passaram a atirar pedras contra os policias do batalhão de choque, que respondeu com mais bombas de gás e efeito moral. Uma viatura dos bombeiros, que fazia o socorro ao policial ferido, foi alvo da ira dos presentes, que subiram no veículo e jogaram pedras e pedaços de madeira que encontravam pelo caminho.
De acordo com o coronel Jailson Ferreira Braz, responsável pela operação no local, os policiais reagiram após terem sido agredidos. "Fizemos o necessário para garantir o restabelecimento da ordem. O protesto seguia de forma pacífica até que um dos nossos cabos foi alvejado na perna. Revidamos dentro do uso progressivo da força", explicou. A PM informou que 50 0homens e cerca de 80 viaturas foram utilizadas para garantir a segurança da população. Durante a operação, duas pessoas foram presas.
O índio Lindomar Terena questiona a versão dada pela polícia: "Só queríamos chegar perto da taça e fazer um ato simbólico com nossos rituais. Essa é uma justificativa que encontraram para legitimar o uso da força e brutalidade contra todos nós", rebateu.
A Polícia Militar acompanhou os manifestantes durante todo o caminho. Cerca de 100 metros antes da entrada do estádio, 15 homens da cavalaria da tropa de choque fizeram um cordão de isolamento para impedir a chegada do grupo ao local. À frente dos protestos, os indígenas não se intimidaram e partiram para cima dos policiais ao atirar pedaços de pau e flechas. Um cabo da PM foi atingido por uma flechada na perna, que prontamente reagiu com bombas de gás.
Acuados, os manifestantes se dispersaram pelo gramado que dá acesso ao estacionamento do estádio. Preocupados com a segurança da taça, os organizadores do tour optaram por retirar o troféu do Mané Garrincha e cancelar as visitas agendadas para o restante do dia. Segundo a empresa responsável pelo evento, a visitação seguirá nesta quarta-feira.
Irritados pela ação policial, alguns manifestantes esconderam os rostos com camisas e passaram a atirar pedras contra os policias do batalhão de choque, que respondeu com mais bombas de gás e efeito moral. Uma viatura dos bombeiros, que fazia o socorro ao policial ferido, foi alvo da ira dos presentes, que subiram no veículo e jogaram pedras e pedaços de madeira que encontravam pelo caminho.
De acordo com o coronel Jailson Ferreira Braz, responsável pela operação no local, os policiais reagiram após terem sido agredidos. "Fizemos o necessário para garantir o restabelecimento da ordem. O protesto seguia de forma pacífica até que um dos nossos cabos foi alvejado na perna. Revidamos dentro do uso progressivo da força", explicou. A PM informou que 50 0homens e cerca de 80 viaturas foram utilizadas para garantir a segurança da população. Durante a operação, duas pessoas foram presas.
O índio Lindomar Terena questiona a versão dada pela polícia: "Só queríamos chegar perto da taça e fazer um ato simbólico com nossos rituais. Essa é uma justificativa que encontraram para legitimar o uso da força e brutalidade contra todos nós", rebateu.
Fonte: ESTADÃO conteúdo
Correio do Povo
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