Graciele Ugulini, madrasta do menino Bernardo Uglione Boldrini,
que se encontra presa desde o dia 3 de maio na Penitenciária Feminina de
Guaíba, teve negado na Justiça um pedido de transferência para outra casa
prisional.
Segundo o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, a
solicitação se baseava no desejo da acusada pelo assassinato do menino de ficar
mais próxima à família. O pedido da defesa de Graciele foi negado pelo juiz
Marcos Luís Agostini da Comarca de Três Passos.
De acordo com o TJ-RS, a Susepe - Superintendência Estadual dos
Serviços Penitenciários informou que não poderia garantir a segurança de
Graciele em casas prisionais de Santo Ângelo, além de Santa Rosa e Cruz Alta.
Entenda o caso
Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, desapareceu no dia 4 de
abril, uma sexta-feira, em Três Passos. Na noite de segunda-feira, 14, o corpo
do menino foi encontrado no interior de Frederico Westphalen dentro de um saco
plástico e enterrado às margens do Rio Mico, na localidade de Linha São
Francisco, interior do município.
Segundo a Polícia Civil, Bernardo foi dopado antes de ser morto
com uma injeção letal no dia 4. Seu corpo foi velado em Santa Maria e sepultado
na mesma cidade. No dia 14, foram presos o médico Leandro Boldrini, a madrasta
e uma terceira pessoa, identificada como Edelvania Wirganovicz, 40 anos.
Evandro Wirganovicz, irmão de Edilvânia, também foi preso acusado de participar
da ocultação do cadáver.
Fonte: Três Passos News | Foto: Facebook/Reprodução
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