Atentando ocorreu a
um restaurante muito frequentado por diplomatas em Cabul
Ataque talibã mata funcionários da ONU e do FMI
no Afeganistão
Crédito: Johannes Eisele / AFP / CP
Crédito: Johannes Eisele / AFP / CP
Um ataque suicida a
um restaurante em Cabul, no Afeganisytão, deixou pelo menos 21 mortos,
incluindo três funcionários das Nações Unidas (ONU) e um do Fundo Monetário
Internaciona (FMI). "Estes ataques voltados contra civis são
completamente inaceitáveis e estão em flagrante ruptura do Direito Humanitário
Internacional", disse o porta-voz do secretário-geral da ONU, Ban
Ki-Moon. "Acabamos de saber que o colega Wabel Abdullah, nosso
representante residente no Afeganistão, morreu no atentado contra um restaurante
em Cabul", declarou Christine Lagarde, diretora-gerente do FMI. Entre
os mortos há dois cidadãos canadenses, informou Ottawa na noite desta
sexta-feira.
Segundo o chefe da polícia local, Mohammad Zahir, "havia três agressores e todos morreram". "Infelizmente, 14 pessoas também morreram, incluindo estrangeiros". "Um suicida se matou do lado de fora do restaurante" e, depois, dois homens entraram e começaram a atirar nos clientes".
O ataque aconteceu na "Taberna do Líbano", um restaurante muito apreciado por diplomatas, trabalhadores humanitários e outros expatriados que vivem na capital afegã. A autoria do atentado foi reivindicada pelo porta-voz dos talibãs, Zabiullah Mujahid, em um e-mail enviado para a AFP.
O vice-ministro do Interior, Mohammad Ayub Salangi, disse que dois dos agressores forçaram a entrada no restaurante cheio. Testemunhas descreveram o ataque como algo de extrema violência: "estava sentado com amigos na cozinha quando ocorreu a explosão", disse Abdul Majid, um dos cozinheiros da "Taberna do Líbano".
"A fumaça entrou pela cozinha e, a princípio, pensei que fosse um acidente com um bujão de gás, mas logo em seguida um homem entrou gritando 'Allah akbar!' ("Deus é grande") e começou a atirar". "Um dos meus colegas foi atingido e caiu (antes de morrer). Corri para o telhado do restaurante e pulei para a casa vizinha", revelou Majud, que quebrou as duas pernas.
Os rebeldes talibãs lançam regularmente ataques em Cabul, especialmente contra os símbolos do poder. No ano passado, os insurgentes realizaram um violento atentado contra a Suprema Corte de Justiça, que deixou 15 mortos, e outro contra a sede da presidência, com três vítimas fatais.
Expulsos do poder em 2001 por uma coalizão militar liderada pelos Estados Unidos, os talibãs lutam desde então contra as forças governamentais no Afeganistão.
Segundo o chefe da polícia local, Mohammad Zahir, "havia três agressores e todos morreram". "Infelizmente, 14 pessoas também morreram, incluindo estrangeiros". "Um suicida se matou do lado de fora do restaurante" e, depois, dois homens entraram e começaram a atirar nos clientes".
O ataque aconteceu na "Taberna do Líbano", um restaurante muito apreciado por diplomatas, trabalhadores humanitários e outros expatriados que vivem na capital afegã. A autoria do atentado foi reivindicada pelo porta-voz dos talibãs, Zabiullah Mujahid, em um e-mail enviado para a AFP.
O vice-ministro do Interior, Mohammad Ayub Salangi, disse que dois dos agressores forçaram a entrada no restaurante cheio. Testemunhas descreveram o ataque como algo de extrema violência: "estava sentado com amigos na cozinha quando ocorreu a explosão", disse Abdul Majid, um dos cozinheiros da "Taberna do Líbano".
"A fumaça entrou pela cozinha e, a princípio, pensei que fosse um acidente com um bujão de gás, mas logo em seguida um homem entrou gritando 'Allah akbar!' ("Deus é grande") e começou a atirar". "Um dos meus colegas foi atingido e caiu (antes de morrer). Corri para o telhado do restaurante e pulei para a casa vizinha", revelou Majud, que quebrou as duas pernas.
Os rebeldes talibãs lançam regularmente ataques em Cabul, especialmente contra os símbolos do poder. No ano passado, os insurgentes realizaram um violento atentado contra a Suprema Corte de Justiça, que deixou 15 mortos, e outro contra a sede da presidência, com três vítimas fatais.
Expulsos do poder em 2001 por uma coalizão militar liderada pelos Estados Unidos, os talibãs lutam desde então contra as forças governamentais no Afeganistão.
Fonte: AFP
Correio do
Povo
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