quinta-feira, 4 de abril de 2013

Governo autoriza reajuste de 6,31% nos preços dos medicamentos

Alterações valem para três grupos de remédios, definidos de acordo com o nível de participação de genéricos
Governo autoriza reajuste de 6,31% nos preços dos medicamentos Ver Descrição/Agencia RBS
Em 2012, por exemplo, os medicamentos subiram 4,11% em média, enquanto a inflação geral foi de 5,84% Foto: Ver Descrição / Agencia RBS


     O reajuste de até 6,31% no preço dos remédios foi autorizado nesta quinta-feira pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). A portaria com os percentuais de aumento foram publicados no Diário Oficial da União. As alterações valem para três grupos de medicamentos, definidos de acordo com o nível de participação de genéricos.


     Na categoria com maior participação, onde os genéricos representam 20% ou mais do faturamento, o reajuste autorizado pode chegar ao teto de 6,31%. Para remédios com faturamento de genéricos entre 15% e 20%, o reajuste autorizado é de até 4,51%. Já entre medicamentos com menor participação de genéricos (faturamento menor que 15%), a Cmed autorizou um reajuste até 2,7%.

     Em nota, a Sindusfarma chama o cálculo de produtividade que reduz o índice de reajuste de discutível, alegando que ele prejudica muitas empresas, ao impedi-las de repor o aumento de custos de produção do período.

     "Desde 2011, a indústria farmacêutica enfrenta fortes pressões de custo, principalmente com pessoal, insumos e matérias-primas, majoritariamente importadas, cujas cotações internacionais subiram no ano passado e ficaram ainda mais elevadas por causa da desvalorização do real. Até agora, o setor absorveu esse impacto, mas em contrapartida experimentou queda de rentabilidade", afirma a nota.

     Em 2012, por exemplo, os medicamentos subiram 4,11% em média, enquanto a inflação geral foi de 5,84%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

O reajuste altera os preços de três tipos de remédios:

— de até 6,31% para medicamentos com maior concorrência

— de até 4,51% para remédios com concorrência considerada média

— de até 2,7% para produtos com pouca ou nenhuma competição

Fonte: Diário Oficial da União, 04/04/2013

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