quarta-feira, 9 de março de 2016

Panambi: Depois de cinquenta e oito dias de angústia e quatro dias de pavor, pai e filho estão livres

Pai e filho, acusados injustamente de participação em um crime hediondo retornam a sua vida cotidiana


   Para Antenor Schmitz e seu filho Adilson Schmitz o pesadelo finalmente chegou ao fim  


Depois de passar por uma verdadeira revolução em suas vidas - acusados injustamente - de terem estado na cena de um crime hediondo que ainda choca a comunidade pela crueldade e frieza dos executores, um operário metalúrgico e seu filho operário da construção civil, retornam a sua vida pacata de trabalhadores honestos e pacíficos, não sem antes experimentarem as agruras de terem que passar quatro dias na prisão.

Não são trechos de um livro, são momentos reais vividos pelo Sr. Antenor Schmitz, 56 anos, natural de Venâncio Aires, metalúrgico, (casado há 30 anos com Lili Huwe Schmitz) e seu filho Adilson Jardel Schmitz, 29 anos, trabalhador na construção civil, (casado com Nária Amaral), e pai de 3 filhos: um menino de 10 anos, uma menina de 7 anos e uma menina que nascerá no dia 15 de abril.  

Por um capricho do destino, pai e filho evangélicos, tiveram a fé provada ao extremo nos últimos 62 dias. Um crime ocorrido em Panambi, muito longe do local onde estavam no dia 06 de janeiro de 2016, acabou lhes relacionando ao fatídico episódio e, desde então, suas vidas viraram um turbilhão.

Foram citados como suspeitos e as coisas só pioraram, até que chegara ao ápice da injustiça, ao serem presos e encaminhados a uma penitenciária em meio a mal feitores. Sorte que o delegado de Polícia de Panambi Dr. Carlos Anhaia Beuter, ao manter contato com eles na última sexta-feira(04), através de sua larga experiência na função, entendeu que os dois eram inocentes, realizou algumas diligências pontuais e requereu a soltura de ambos, medida esta que foi aceita e determinada pela justiça na tarde de terça-feira.

De volta ao lar, com a cabeça erguida como sempre estiveram, receberam a solidariedade de seus parentes e amigos. Quem lhes conhecia apostava tudo que a prisão deles era uma injustiça, tinham a certeza de que os dois eram pessoas de caráter ilibado. O Senhor Antenor trabalha há 19 anos em uma empresa metalúrgica de Panambi, enquanto seu filho Adilson, trabalha desde seus 13 anos, portanto há 16 anos em uma empresa de construção civil, cujo proprietário lhe considera como se um filho fosse.

Em entrevista exclusiva para o Portal de Notícias Agoraja.net e Jornal A Notícia do Vale, o Senhor Antenor e seu filho Adilson fizeram questão de agradecer aos familiares, amigos e vizinhos que sempre tiveram certeza que eram inocentes por conhecerem o caráter e a personalidade pacífica de ambos. Tal episódio servirá como uma experiência de vida e, disseram que não guardam mágoa de ninguém porque entendem que vivemos em um mundo em que falhas podem ocorrer. Agradecem principalmente a Deus que esteve com eles neste verdadeiro vale do qual ressurgem, agora mais fortalecidos pelo amor que receberam das pessoas que lhes são caras. 



Fonte/Fotos: AGORAJA.NET

Um comentário:

  1. Sei bem oque eles passaram eu fui injustiçada tbm fiquei no presidio por 3 meses até conseguir provar minha inocência a justiça é falha nesse sentido em que não haja e primeiro lugar uma minuciosa investigação antes de efetuar uma prisão,porque depois que entra lá,parece que ninguém te escuta mas eu nunca desisti de provar minha inocência e sai quando completou 81 dias úteis que são o período que leva a preventiva...

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