Sargento da FAB foi preso em Sevilha
O Comando da Aeronáutica informou, nesta
quarta-feira (26), que instaurou um inquérito policial militar (IPM) para
apurar as circunstâncias de prisão
de um militar brasileiro no aeroporto de Sevilha, por suposto envolvimento no transporte de drogas em avião
militar. O homem está à disposição das autoridades espanholas.
De acordo com a nota, trata-se de um sargento da
Aeronáutica que trabalha como comissário de bordo em uma aeronave VC-2 Embraer
190. O texto informa ainda que ele fazia parte da missão de apoio da viagem
presidencial e que ficaria em Sevilha, não integrando, portanto, a equipe que
acompanha o presidente
"Esclarecemos que o sargento partiu do
Brasil em missão de apoio à viagem presidencial, fazendo parte apenas da
tripulação que ficaria em Sevilha. Assim, o militar em questão não integraria,
em nenhum momento, a tripulação da aeronave presidencial, uma vez que o retorno
da aeronave que transporta o Presidente da República não passará por Sevilha,
mas por Seattle, Estados Unidos".
Na nota, a Aeronáutica informa que regularmente
adota medidas para prevenir crimes como este e que, diante do ocorrido,
"essas medidas serão reforçadas".
"O Comando da Aeronáutica reitera que
repudia atos dessa natureza, que dá prioridade para a elucidação do caso e
aplicação dos regulamentos cabíveis, bem como colabora com as autoridades",
conclui o texto.
Repercussão
Na tarde desta quarta-feira, o presidente da
República, Jair Bolsonaro, usou a rede social Twitter para informar que exigiu
"punição severa" ao responsável, no episódio que classificou como
"inaceitável".
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio
Moro, também comentou o caso na noite de hoje, no Twitter. Para o ministro, o
militar é um "ínfima exceção" dentro de uma corporação que
"prima pela honra". Ele disse ainda que os fatos serão apurados pelas
autoridades do Brasil e da Espanha.
"O militar preso com drogas em Sevilha é uma
ínfima exceção em corporação (FAB) que prima pela honra. Os fatos serão
devidamente apurados pelas autoridades espanholas e brasileiras. Como disse o
PR Bolsonaro, não vamos medir esforços para investigar e punir o crime".
Por Agência Brasil
Correio do Povo
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