sábado, 7 de março de 2020

Ronaldinho e Assis voltam a ser detidos no Paraguai

Juiz do Paraguai negou recomendação de investigadores e manteve restrição de liberdade ao ex-jogador

Jogador foi abordado pela polícia no hotel Sheratton de Assunção
   Jogador foi abordado pela polícia no hotel Sheratton de Assunção 

O ex-jogador Ronaldinho e seu irmão Roberto Assis voltaram a ser detidos, nesta sexta-feira, no Paraguai. De acordo com o jornal ABC Color, o juiz Milko Valinotti recusou a indicação dos investigadores do caso, de liberarem os dois brasileiros, determinando sua condução à Agrupación Especializada, presídio da Fiscalía General.

Ainda conforme o jornal, Ronaldinho estava no hotel Sheratton de Assunção quando foi detido, juntamente com o irmão.

Os investigadores, Federico Delfino e Alicia Sapriza haviam isentado a dupla de dolo pelo uso dos documentos falsos. Por conta disso, eles estavam, até então, liberados para deixar o país.

O Ministério Público do Paraguai informou que a detenção tem caráter preventivo. Nesta sexta-feira, Ronaldinho e o irmão prestaram depoimento à Justiça por quase oito horas. Valinotti decidiu deixá-los nas mãos da Procuradoria-Geral. A procuradora-geral Sandra Quiñónez quem determinará se aceita ou não o que foi solicitado pelos promotores.

Ronaldinho e o irmão deixaram o tribunal de Assunção, localizado no bairro da Saxônia, a poucos quarteirões do estádio Defensores del Chaco, sem dar declarações à imprensa. Eles estavam acompanhados de advogados, que também evitaram contato com os jornalistas. A prisão aconteceu quando os dois haviam trocado de hotel, indo para o Sheraton.

Na manhã desta sexta, o promotor Delfino chegou a declarar que os investigadores detectaram que o pedido de naturalização paraguaia de Ronaldinho e o irmão foi registrado no Departamento de Migração. O ex-jogador e seu irmão disseram que não solicitaram esse procedimento e o Ministério Público, então, anunciará que investigará um possível esquema de falsificação de documentos que envolve funcionários públicos e pessoas do setor privado.


Por Correio do Povo

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