PR argumentava que petista cometeu injúria,
calúnia e difamação ao critica os que votaram por arquivamento de denúncias
contra Temer | Foto: Marcelo Camargo / ABr / CP
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados
decidiu nesta quarta-feira, por unanimidade, arquivar o processo por quebra de
decoro parlamentar contra a deputada Érika Kokay (PT-DF). Por 10 votos a 0, o
colegiado aprovou o parecer preliminar pelo arquivamento apresentado pelo
relator, deputado Adilton Sachetti (PRB-MT).
No processo, o PR argumentava que a parlamentar
teria cometido crimes de injúria, calúnia e difamação ao criticar, em novembro
do ano passado, no plenário da Casa, os deputados que votaram a favor do
arquivamento das denúncias contra o presidente Michel Temer, rejeitadas pela
Câmara em 2017.
Já em relação ao processo contra o deputado
Alberto Fraga (DEM-DF), o Conselho de Ética deverá definir um novo relator.
Isso porque Benjamin Maranhão (MDB-PB), nomeado anteriormente para emitir
parecer sobre o caso, renunciou à vaga no colegiado. À tarde, foi composta nova
lista tríplice, formada pelos deputados Flavinho (PSC-SP), Thiago Peixoto
(PSD-GO) e Adilton Sachetti (PRB-MT). Agora, caberá ao presidente do Conselho,
deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) escolher um entre os três nomes. Alberto
Fraga é acusado, pelo PSOL, de ter abusado de suas prerrogativas
constitucionais ao caluniar a vereadora Marielle Franco, assassinada no Rio de
Janeiro em 14 de março.
Agência Brasil
Correio do Povo
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