Jovem de 21
anos foi encontrada com marcas de facada em São Francisco de Paula
IGP busca traçar perfil genético de assassino
de universitária | Foto: Facebook / Reprodução / CP
A Polícia Civil começou as investigações para
esclarecer o assassinato da universitária Dóris
Terra Silva, 21 anos, cujo corpo com marcas de facada na barriga e no peito,
além de sinais de que tentou defender-se, foi encontrado na noite desse domingo
às margens da ERS 020 em São Francisco de Paula, na Serra. O resultado das
perícias do Departamento de Criminalística e do Departamento Médico Legal,
realizadas no corpo da jovem, na faca e no veículo serão fundamentais nas
investigações. Segundo o diretor-geral do Instituto Geral de Perícias (IGP),
Cleber Müller, um dos objetivos é obter o perfil genético do autor do crime a
partir do material coletado para fins de DNA, como eventuais resíduos de pele
do criminoso embaixo das unhas da vítima e também fios de cabelos diferentes ao
dela.
O diretor-geral do IGP explicou que o DNA obtido servirá para futuras comparações com o material genético dos possíveis suspeitos que surgirem nas investigações da Polícia Civil. Ele observou ainda que o “corpo fala” para o trabalho pericial, podendo revelar muitas vezes como o crime se desenrolou. No caso da universitária existem lesões típicas de quem tentou se defender da agressão, relatou Müller. O próprio celular dela, que será igualmente periciado, pode trazer informações importantes. Os peritos vão procurar igualmente impressões digitais do assassino no interior do Toyota Corola.
O veículo dela, um Toyota Corolla, de cor preta, foi localizado antes na rua Boa Saúde, no bairro Rio Branco, em Canoas, no limite com Porto Alegre. Entre as várias hipóteses apuradas está a ocorrência de um crime passional. Responsável interinamente pela 2ª Delegacia Regional de Polícia, o delegado Luis Carlos Aguiar destacou que “toda a estrutura necessária” será assegurada para o andamento do trabalho investigativo e esclarecimento do caso. Se for preciso, qualquer órgão policial será acionado para auxiliar no trabalho", garantiu Aguiar.
De acordo com a delegada responsável pelo caso, Fernanda Seibel, nenhuma linha de investigação está descartada. "Abriram-se um leque de opções. Estamos debruçados sobre o caso e colhendo informações. Vamos ouvir pessoas agora e buscar câmeras de monitoramento que possam auxiliar no trabalho. É caso prioritário na delegacia”, afirmou.
Moradora de Porto Alegre, a universitária havia viajado até São Francisco de Paula para visitar familiares como costumava fazer regularmente nos finais de semana. Estudante na Faculdade de Direito da PUCRS, Dóris Terra Silva era filha do ex-prefeito de São Francisco de Paula, Sérgio Bandoca Foscarini, atualmente subsecretário do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.
Sumiço
O desaparecimento de Dóris Terra Silva ocorreu após ela ter dito aos familiares que iria até uma farmácia, por volta das 14h30min. A demora prolongada no retorno dela deu início à mobilização da família e amigos em busca de seu paradeiro, sendo acionadas as autoridades. A notícia do sumiço da universitária teve grande repercussão e comoção nas redes sociais a partir da divulgação de sua foto e informações sobre o desaparecimento, atingindo cerca de 7 mil pessoas.
O temor de que algo pior tivesse ocorrido foi reforçado quando os policiais militares do 15º Batalhão de Polícia Militar (BPM) encontraram o Toyota Corola abandonado em Canoas. O celular e outros objetos dela encontravam-se no interior do veículo, que foi recolhido para a perícia. Horas depois, já no final da noite, seria descoberto o corpo da jovem no interior de uma trilha distante em torno de 40 metros da rodovia, em direção à Taquara, e pouco mais de dois quilômetros do Centro de Informações Turísticas de São Francisco de Paula, na entrada da cidade. O local é conhecido dos moradores na região.
Corpo
A descoberta do corpo, que não apresentava indícios de violência sexual, coube ao efetivo do Corpo de Bombeiros Voluntários de São Francisco de Paula que estava realizando buscas ao longo da estrada. Acionados, os policiais militares do 1º Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (1ºBPAT) da BM compareceram ao local e isolaram a área. Um exame preliminar confirmou as marcas de facadas. A morte dela teria ocorrido fora do Toyota Corolla. O carro foi visto na área por um morador da região.
Os agentes da Delegacia de Polícia de São Francisco de Paula estão ouvindo familiares e amigos da vítima. Imagens de câmeras de monitoramento na cidade e ao longo do trajeto até Canoas também serão procuradas pelos policiais civis. Conversas nas redes sociais e ligações telefônicas da jovem devem ser também rastreadas pelos agentes.
O diretor-geral do IGP explicou que o DNA obtido servirá para futuras comparações com o material genético dos possíveis suspeitos que surgirem nas investigações da Polícia Civil. Ele observou ainda que o “corpo fala” para o trabalho pericial, podendo revelar muitas vezes como o crime se desenrolou. No caso da universitária existem lesões típicas de quem tentou se defender da agressão, relatou Müller. O próprio celular dela, que será igualmente periciado, pode trazer informações importantes. Os peritos vão procurar igualmente impressões digitais do assassino no interior do Toyota Corola.
O veículo dela, um Toyota Corolla, de cor preta, foi localizado antes na rua Boa Saúde, no bairro Rio Branco, em Canoas, no limite com Porto Alegre. Entre as várias hipóteses apuradas está a ocorrência de um crime passional. Responsável interinamente pela 2ª Delegacia Regional de Polícia, o delegado Luis Carlos Aguiar destacou que “toda a estrutura necessária” será assegurada para o andamento do trabalho investigativo e esclarecimento do caso. Se for preciso, qualquer órgão policial será acionado para auxiliar no trabalho", garantiu Aguiar.
De acordo com a delegada responsável pelo caso, Fernanda Seibel, nenhuma linha de investigação está descartada. "Abriram-se um leque de opções. Estamos debruçados sobre o caso e colhendo informações. Vamos ouvir pessoas agora e buscar câmeras de monitoramento que possam auxiliar no trabalho. É caso prioritário na delegacia”, afirmou.
Moradora de Porto Alegre, a universitária havia viajado até São Francisco de Paula para visitar familiares como costumava fazer regularmente nos finais de semana. Estudante na Faculdade de Direito da PUCRS, Dóris Terra Silva era filha do ex-prefeito de São Francisco de Paula, Sérgio Bandoca Foscarini, atualmente subsecretário do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.
Sumiço
O desaparecimento de Dóris Terra Silva ocorreu após ela ter dito aos familiares que iria até uma farmácia, por volta das 14h30min. A demora prolongada no retorno dela deu início à mobilização da família e amigos em busca de seu paradeiro, sendo acionadas as autoridades. A notícia do sumiço da universitária teve grande repercussão e comoção nas redes sociais a partir da divulgação de sua foto e informações sobre o desaparecimento, atingindo cerca de 7 mil pessoas.
O temor de que algo pior tivesse ocorrido foi reforçado quando os policiais militares do 15º Batalhão de Polícia Militar (BPM) encontraram o Toyota Corola abandonado em Canoas. O celular e outros objetos dela encontravam-se no interior do veículo, que foi recolhido para a perícia. Horas depois, já no final da noite, seria descoberto o corpo da jovem no interior de uma trilha distante em torno de 40 metros da rodovia, em direção à Taquara, e pouco mais de dois quilômetros do Centro de Informações Turísticas de São Francisco de Paula, na entrada da cidade. O local é conhecido dos moradores na região.
Corpo
A descoberta do corpo, que não apresentava indícios de violência sexual, coube ao efetivo do Corpo de Bombeiros Voluntários de São Francisco de Paula que estava realizando buscas ao longo da estrada. Acionados, os policiais militares do 1º Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (1ºBPAT) da BM compareceram ao local e isolaram a área. Um exame preliminar confirmou as marcas de facadas. A morte dela teria ocorrido fora do Toyota Corolla. O carro foi visto na área por um morador da região.
Os agentes da Delegacia de Polícia de São Francisco de Paula estão ouvindo familiares e amigos da vítima. Imagens de câmeras de monitoramento na cidade e ao longo do trajeto até Canoas também serão procuradas pelos policiais civis. Conversas nas redes sociais e ligações telefônicas da jovem devem ser também rastreadas pelos agentes.
Fonte: Correio
do Povo
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