Pasta de Políticas para as Mulheres foi excluída da gestão de
José Ivo Sartori
Maridos e companheiros representam 50,4% dos
assassinos de mulheres, de acordo com estatística
Foto: Gustavo Gargioni / Especial Palacio
Piratini / CP
Com a extinção da Secretaria de Políticas para as
Mulheres definida para a gestão de José Ivo Sartori, a preocupação dos atuais
gestores da pasta é que haja redução de investimentos na prevenção de crimes
contra mulheres. Segundo a secretária Ana Félix, o governo federal contribuiu,
nos quatro anos da secretaria, com R$ 9 milhões, um valor baixo em comparação
aos recursos destinados às demais pastas. Ana Félix apontou que um dos
destaques da gestão foi a implantação de coordenadorias e centros de referências
que auxiliam as vítimas de violência física e psicológica com cursos de
capacitação para o mercado de trabalho. No entanto, os dados ainda são
alarmantes.
Os registros policiais de violência contra a mulher no Estado, realizados pelo Observatório da Violência contra a Mulher, demonstram que, em 2012, 44.911 mulheres foram ameaçadas por homens. Segundo as informações fornecidas pela Secretaria de Segurança Pública, 90,9% dos agressores de mulheres mantêm ou mantiveram relações pessoais com a vítima. ”A gente tem certeza que esse é um tema que justificou a criação de uma Secretaria porque os dados nos mostram. Não era isso que a gente queria. Gostaríamos de estar na equidade e não necessitar de um tema específico. Mas por enquanto a nossa luta é válida, importante e é preciso que exista secretarias para mulheres, coordenadorias, centros de referência, casa-abrigo, delegacias de mulheres, Patrulha Maria da Penha”, apontou Ana Félix.
A secretária também destacou a parceria com a Secretaria de Segurança Pública com a Patrulha Maria da Penha, que ajudou a reduzir o número de ameaças, lesões corporais, estupros, femicídios consumados ou tentados. O número de estupros ainda é alto, mas diminuiu de 2012 para 2013, caindo 6,7% no Rio Grande do Sul. Em 2012, foram registrados 1.350 estupros. Em 2013, foram 91 estupros a menos. O dado de femicídios também apontou redução. Em 2013, a morte de mulheres em razão de seu sexo diminuiu 8,9% em comparação com 2012.
A gestão também apontou melhora considerável no número de municípios que notificam os Casos de Violência Doméstica, Sexual e/ou outras violências, tendo atingido, em 2013, 67% dos municípios do Rio Grande do Sul. A secretária destaca que um dos principais programas elaborados pela pasta foi a Rede Lilás, criado principalmente para dar assistência na prevenção e no acompanhamento às mulheres.
Na segunda-feira, os parlamentares aprovaram a proposta apresentada pelo governador eleito José Ivo Sartori para exclusão da Secretaria de Políticas para Mulheres. Ainda há indefinição sobre o espaço destinado no futuro governo ao debate das ações específicas a este tema.
Informações fornecidas pela Secretaria de Segurança Pública do Estado apontam que:
• 90,9% dos agressores de mulheres mantêm ou mantiveram relações pessoais com a vítima;
• Maridos e companheiros representam 50,4% dos assassinos de mulheres; ex-maridos e ex-companheiros, 25%, enquanto familiares são 15%;
• Em 83,48% dos casos, o assassinato ocorre na residência da própria vítima que, em quase metade dos casos, já havia denunciado o agressor por outros delitos que antecederam o crime;
• As vítimas, em geral, são jovens. Três em cada dez mulheres assassinadas tinha entre 18 e 27 anos. Já um terço dos autores tem entre 28 e 37 anos.
Os registros policiais de violência contra a mulher no Estado, realizados pelo Observatório da Violência contra a Mulher, demonstram que, em 2012, 44.911 mulheres foram ameaçadas por homens. Segundo as informações fornecidas pela Secretaria de Segurança Pública, 90,9% dos agressores de mulheres mantêm ou mantiveram relações pessoais com a vítima. ”A gente tem certeza que esse é um tema que justificou a criação de uma Secretaria porque os dados nos mostram. Não era isso que a gente queria. Gostaríamos de estar na equidade e não necessitar de um tema específico. Mas por enquanto a nossa luta é válida, importante e é preciso que exista secretarias para mulheres, coordenadorias, centros de referência, casa-abrigo, delegacias de mulheres, Patrulha Maria da Penha”, apontou Ana Félix.
A secretária também destacou a parceria com a Secretaria de Segurança Pública com a Patrulha Maria da Penha, que ajudou a reduzir o número de ameaças, lesões corporais, estupros, femicídios consumados ou tentados. O número de estupros ainda é alto, mas diminuiu de 2012 para 2013, caindo 6,7% no Rio Grande do Sul. Em 2012, foram registrados 1.350 estupros. Em 2013, foram 91 estupros a menos. O dado de femicídios também apontou redução. Em 2013, a morte de mulheres em razão de seu sexo diminuiu 8,9% em comparação com 2012.
A gestão também apontou melhora considerável no número de municípios que notificam os Casos de Violência Doméstica, Sexual e/ou outras violências, tendo atingido, em 2013, 67% dos municípios do Rio Grande do Sul. A secretária destaca que um dos principais programas elaborados pela pasta foi a Rede Lilás, criado principalmente para dar assistência na prevenção e no acompanhamento às mulheres.
Na segunda-feira, os parlamentares aprovaram a proposta apresentada pelo governador eleito José Ivo Sartori para exclusão da Secretaria de Políticas para Mulheres. Ainda há indefinição sobre o espaço destinado no futuro governo ao debate das ações específicas a este tema.
Informações fornecidas pela Secretaria de Segurança Pública do Estado apontam que:
• 90,9% dos agressores de mulheres mantêm ou mantiveram relações pessoais com a vítima;
• Maridos e companheiros representam 50,4% dos assassinos de mulheres; ex-maridos e ex-companheiros, 25%, enquanto familiares são 15%;
• Em 83,48% dos casos, o assassinato ocorre na residência da própria vítima que, em quase metade dos casos, já havia denunciado o agressor por outros delitos que antecederam o crime;
• As vítimas, em geral, são jovens. Três em cada dez mulheres assassinadas tinha entre 18 e 27 anos. Já um terço dos autores tem entre 28 e 37 anos.
Vitória Famer / Rádio Guaíba
Nenhum comentário:
Postar um comentário