Decisão será publicada no Diário Oficial da AL-RS
na sexta-feira (4).
São 12 funcionários de gabinete e entre 6 a 7 da bancada, diz assessoria.
São 12 funcionários de gabinete e entre 6 a 7 da bancada, diz assessoria.
Investigadores foram até a casa de Jardel fazer buscas
(Foto:
Divulgação/Ministério Público)
O deputado estadual Mário Jardel (PSD) voltou a demitir
todo o gabinete nesta quinta-feira (3). Conforme a assessoria de imprensa do
político, são 12 funcionários de gabinete e entre 6 a 7 da bancada. A decisão
deve ser publicada no Diário Oficial da Assembleia Legislativa na sexta-feira
(4). O departamento jurídico de Jardel já está preparando os documentos para as
demissões.
Conforme a assessoria do deputado estadual, a decisão foi tomada entre o político e seu advogado, Adameu Weimann, para "formar nova equipe".
Conforme a assessoria do deputado estadual, a decisão foi tomada entre o político e seu advogado, Adameu Weimann, para "formar nova equipe".
Em abril, Jardel demitiu 17 dos 21 assessores, praticamente todo seu
gabinete e depois
se afastou das atividades parlamentares sob alegação de que está com depressão.
Quem permaneceu trabalhando para Jardel recebeu aumento de até quatro vezes no salário.
A alta foi para um servidor que ocupava o cargo de Assessor IV e virou
coordenador da bancada do PSD no parlamento, com salário passando de R$
4.462,99 para R$ 16.886,03: quatro vezes mais.
Os demais funcionários, que cuidavam das áreas de redes
sociais, marketing e eventos também mudaram de cargo. Passaram de Assessor III
para Assessor VI, com os vencimentos passando de R$ 3.814, 87 para R$ 7.132,46,
quase o dobro do valor.
Os dados foram consultados no portal da transparência da
Assembleia e comparados com a publicação de segunda-feira (6) do Diário Oficial
do parlamento gaúcho, onde foram registradas as mudanças no gabinete de Jardel.
Político é investigado pelo Ministério Público
Na semana passada, deputado estadual Mário Jardel (PSD) tornou-se alvo de investigação do Ministério Público. O ex-jogador de futebol e ídolo do Grêmio é suspeito de desviar verbas da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, exigir parte dos salários de funcionários fantasmas e até de envolvimento com traficantes.
Na semana passada, deputado estadual Mário Jardel (PSD) tornou-se alvo de investigação do Ministério Público. O ex-jogador de futebol e ídolo do Grêmio é suspeito de desviar verbas da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, exigir parte dos salários de funcionários fantasmas e até de envolvimento com traficantes.
Em função disso, o parlamentar foi afastado do cargo por
180 dias. Mas o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS)
reconsiderou a decisão, acolhendo pedido de reconsideração
proposto pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.
O MP iniciou a investigação após denúncia de um dos
assessores de Jardel. Para buscar provas, policiais foram até o gabinete do
deputado e ao apartamento dele, em zona nobre de Porto Alegre, além de outros
seis endereços, na manhã de 30 de novembro. Eles cumprem mandados de busca e
apreensão na operação nomeada de "Gol Contra".
PSD suspendeu temporariamente deputado
Na terça-feira (1), o PSD decidiu suspender temporariamente o deputado. A decisão foi tomada por unanimidade pela executiva da legenda, que busca "informações junto ao Ministério Público sobre as denúncias que serão, então, examinadas pela Comissão de Ética, instalada também durante a reunião". Depois de analisado o material, a sigla vai definir o futuro do ex-jogador dentro do PSD.
PSD suspendeu temporariamente deputado
Na terça-feira (1), o PSD decidiu suspender temporariamente o deputado. A decisão foi tomada por unanimidade pela executiva da legenda, que busca "informações junto ao Ministério Público sobre as denúncias que serão, então, examinadas pela Comissão de Ética, instalada também durante a reunião". Depois de analisado o material, a sigla vai definir o futuro do ex-jogador dentro do PSD.
O MP iniciou a investigação após denúncia de um dos
assessores de Jardel. Para buscar provas, policiais foram até o gabinete do deputado e ao apartamento dele,
em zona nobre de Porto Alegre, além de outros seis endereços, na manhã de
segunda-feira (30).
Escutas mostram que um dos assessores, o chefe de
gabinete Roger Foresta, comenta por telefone com uma mulher, que o MP diz ser
uma funcionária fantasma do deputado, que Jardel fica com R$ 4 mil reais de seu
salário todo mês. O Ministério Público calcula que o parlamentar juntava cerca de R$
30 mil com parte dos vencimentos recebidos.
Fonte: Do G1 RS
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