Sessão de hoje
foi marcada por troca de tapas entre dois deputados
Após agressões, Conselho de Ética marca nova
reunião para próxima terça | Foto: Alan Marques / Folhapress / CP
Após uma sessão
marcada por bate-boca e agressões entre dois deputados, o
presidente do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, José Carlos Araújo
(PSD-BA) convocou para a próxima terça-feira uma nova audiência para discutir o
processo contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha.
A sessão de hoje, que serviu apenas para oficializar Marcos Rogério (PDT-RO) como novo relator do processo, começou com uma discussão protagonizada pelo deputado João Carlos Bacelar (PR-BA), que reclamou que no momento de registrar presença no painel eletrônico do colegiado, o painel ficou desligado.
Araújo (PSD-BA) rebateu: “Eu ainda sou o presidente do conselho, ainda não me afastaram, porque aqui pode tudo, mas o sistema não está ligado a mim e, sim, à Mesa Diretora. Estou aqui apenas para dirigir os trabalhos”, informou.
Deputados continuaram discutir com o presidente. Araújo afirmou que o problema foi que o painel não foi ligado, mas o sistema registrou a presença na ordem de chegada. “Não houve prejuízo para ninguém. Vossa Excelência está tumultuando o processo”, disse o presidente.
Em seguida, os deputados Zé Geraldo (PT-PA) e Wellington Roberto (PR-PB) trocaram tapas e tiveram de ser apartados por colegas e seguranças da Câmara dos Deputados. A discussão começou quando Wellington disse que a votação no colegiado de um projeto de resolução pedindo a retirada do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do cargo era golpe. A discussão contagiou o plenário e os deputados se agrediram.
"Você mete a mão em mim. Me respeite. O senhor chamou de moleque todo mundo aqui, de turma do Cunha. Quem tem turma é ladrão", esbravejou Wellington. "Fale o que quiser. Aceito tudo, menos você me tocar", gritou o petista. "Macho nenhum vai tocar em mim", reagiu aos gritos Wellington Roberto. Mais calmo, Zé Geraldo mudou de lugar.
Troca na relatoria
Após o relator Fausto Pinato (PRB-SP) ter sido afastado pelo primeiro vice-presidente da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), o presidente do conselho, José Carlos Araújo, teve que reiniciar todo o processo de escolha para a relatoria. Nessa quarta-feira foi anunciado o nome do deputado Marcos Rogério (PDT-RO) como novo relator da representação.
Rogério confirmou que vai apresentar o novo parecer preliminar na próxima terça-feira. “Será apenas uma apresentação formal do que já é conhecido. Não avançarei um milímetro em aspectos meritórios desse processo", assegurou.
A representação contra Cunha foi apresentada pelo Psol e pela Rede Sustentabilidade em 13 de outubro. Os dois partidos pedem a cassação do mandato do presidente da Câmara por entenderem que há divergências entre informações da Procuradoria-Geral da República (PGR) e o depoimento prestado por Cunha à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras em março deste ano, quando ele negou ter contas bancárias no exterior não declaradas à Receita Federal.
A sessão de hoje, que serviu apenas para oficializar Marcos Rogério (PDT-RO) como novo relator do processo, começou com uma discussão protagonizada pelo deputado João Carlos Bacelar (PR-BA), que reclamou que no momento de registrar presença no painel eletrônico do colegiado, o painel ficou desligado.
Araújo (PSD-BA) rebateu: “Eu ainda sou o presidente do conselho, ainda não me afastaram, porque aqui pode tudo, mas o sistema não está ligado a mim e, sim, à Mesa Diretora. Estou aqui apenas para dirigir os trabalhos”, informou.
Deputados continuaram discutir com o presidente. Araújo afirmou que o problema foi que o painel não foi ligado, mas o sistema registrou a presença na ordem de chegada. “Não houve prejuízo para ninguém. Vossa Excelência está tumultuando o processo”, disse o presidente.
Em seguida, os deputados Zé Geraldo (PT-PA) e Wellington Roberto (PR-PB) trocaram tapas e tiveram de ser apartados por colegas e seguranças da Câmara dos Deputados. A discussão começou quando Wellington disse que a votação no colegiado de um projeto de resolução pedindo a retirada do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do cargo era golpe. A discussão contagiou o plenário e os deputados se agrediram.
"Você mete a mão em mim. Me respeite. O senhor chamou de moleque todo mundo aqui, de turma do Cunha. Quem tem turma é ladrão", esbravejou Wellington. "Fale o que quiser. Aceito tudo, menos você me tocar", gritou o petista. "Macho nenhum vai tocar em mim", reagiu aos gritos Wellington Roberto. Mais calmo, Zé Geraldo mudou de lugar.
Troca na relatoria
Após o relator Fausto Pinato (PRB-SP) ter sido afastado pelo primeiro vice-presidente da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), o presidente do conselho, José Carlos Araújo, teve que reiniciar todo o processo de escolha para a relatoria. Nessa quarta-feira foi anunciado o nome do deputado Marcos Rogério (PDT-RO) como novo relator da representação.
Rogério confirmou que vai apresentar o novo parecer preliminar na próxima terça-feira. “Será apenas uma apresentação formal do que já é conhecido. Não avançarei um milímetro em aspectos meritórios desse processo", assegurou.
A representação contra Cunha foi apresentada pelo Psol e pela Rede Sustentabilidade em 13 de outubro. Os dois partidos pedem a cassação do mandato do presidente da Câmara por entenderem que há divergências entre informações da Procuradoria-Geral da República (PGR) e o depoimento prestado por Cunha à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras em março deste ano, quando ele negou ter contas bancárias no exterior não declaradas à Receita Federal.
Fonte: Correio do Povo
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