
Mosquito Aedes aegypti é o causador também do zika vírus (Foto:
Agência Brasil)
O boletim epidemiológico da
Prefeitura de Três Passos (veja ao
final da matéria), divulgado nesta quarta-feira (1º), trouxe um
dado novo e importante. Foi constatado o primeiro caso de zika vírus no
município, neste ano de 2020.
Segundo
informações apuradas pela reportagem da Rádio Alto Uruguai, trata-se de uma
mulher, não gestante, mas que já está sem sintomas há mais de um mês. Seu
quadro de saúde é bom. A primeira coleta foi realizada em fevereiro e a segunda
coleta no mês de março.
De acordo com a enfermeira
Cássia Maia, coordenadora da vigilância epidemiológica do município, o vírus
zika também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo causador de dengue
e febre amarela e febre chycungunya. Os principais sintomas são febre baixa e
coceira. Ela ressalta que o quadro de zika é bem menos agressivo que o da
dengue, por exemplo.
No município há apenas esse
caso de zika vírus até o momento. Secretaria de Saúde realizou uma recoleta
para confirmar, pois a paciente fez exame para verificar possibilidades de
outras doenças. Foi nesta segunda coleta que foi confirmado o caso de zika
vírus.
INFORMAÇÕES
SOBRE O VÍRUS ZIKA:
Zika
vírus: entenda a transmissão, os sintomas e a relação com microcefalia
Identificado pela primeira vez no país em abril, o zika vírus tem provocado intensa mobilização das autoridades de saúde no país. Enquanto a doença costuma evoluir de forma benigna – com sintomas como febre, coceira e dores musculares – o que mais preocupa é a associação do vírus com outras doenças. O Ministério da Saúde já confirmou a relação do zika com a microcefalia e investiga uma possível relação com a síndrome de Guillain-Barré. Veja o que já se sabe sobre o vírus:
Identificado pela primeira vez no país em abril, o zika vírus tem provocado intensa mobilização das autoridades de saúde no país. Enquanto a doença costuma evoluir de forma benigna – com sintomas como febre, coceira e dores musculares – o que mais preocupa é a associação do vírus com outras doenças. O Ministério da Saúde já confirmou a relação do zika com a microcefalia e investiga uma possível relação com a síndrome de Guillain-Barré. Veja o que já se sabe sobre o vírus:
Como
ocorre a transmissão?
Assim como os vírus da dengue e do chikungunya, o zika também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
Assim como os vírus da dengue e do chikungunya, o zika também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
Quais
são os sintomas?
Os principais sintomas da doença provocada pelo zika vírus são febre intermitente, erupções na pele, coceira e dor muscular. A evolução da doença costuma ser benigna e os sintomas geralmente dessa parecem espontaneamente em um período de 3 até 7 dias. O quadro de zika é muito menos agressivo que o da dengue, por exemplo.
Os principais sintomas da doença provocada pelo zika vírus são febre intermitente, erupções na pele, coceira e dor muscular. A evolução da doença costuma ser benigna e os sintomas geralmente dessa parecem espontaneamente em um período de 3 até 7 dias. O quadro de zika é muito menos agressivo que o da dengue, por exemplo.
Como é
o tratamento?
Não há vacina nem tratamento específico para a doença. Segundo informações do Ministério da Saúde, os casos devem ser tratados com o uso de paracetamol ou dipirona para controle da febre e da dor. Assim como na dengue, o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina) deve ser evitado por causa do risco aumentado de hemorragias.
Não há vacina nem tratamento específico para a doença. Segundo informações do Ministério da Saúde, os casos devem ser tratados com o uso de paracetamol ou dipirona para controle da febre e da dor. Assim como na dengue, o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina) deve ser evitado por causa do risco aumentado de hemorragias.
Quais
são as recomendações para mulheres grávidas?
O Ministério da Saúde orienta algumas medidas para mulheres grávidas ou com possibilidade de engravidar tendo em vista a ocorrência de casos de microcefalia relacionados ao zika vírus. Uma delas é a proteção contra picadas de insetos: evitar horários e lugares com presença de mosquitos, usar roupas que protejam a maior parte do corpo, usar repelentes e permanecer em locais com barreiras para entrada de insetos como telas de proteção ou mosquiteiros.
O Ministério da Saúde orienta algumas medidas para mulheres grávidas ou com possibilidade de engravidar tendo em vista a ocorrência de casos de microcefalia relacionados ao zika vírus. Uma delas é a proteção contra picadas de insetos: evitar horários e lugares com presença de mosquitos, usar roupas que protejam a maior parte do corpo, usar repelentes e permanecer em locais com barreiras para entrada de insetos como telas de proteção ou mosquiteiros.
É
importante informar o médico sobre qualquer alteração em seu estado de saúde,
principalmente no período até o quarto mês de gestação. Um bom acompanhamento
prénatal é essencial e também pode ajudar a diminuir o risco de microcefalia.
Há suspeita
de associação do zika com outras doenças?
Até o momento, não há evidências de que o zika possa estar relacionado a outras doenças além da microcefalia e da possibilidade de conexão com a síndrome de Guillain-Barré.
Até o momento, não há evidências de que o zika possa estar relacionado a outras doenças além da microcefalia e da possibilidade de conexão com a síndrome de Guillain-Barré.

Fonte: Rádio Alto Uruguai
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