Foto: Felipe Dalla Vale / Palácio Piratini /
Divulgação CP
O governador do Estado, Eduardo Leite, anunciou
para esta quarta-feira decreto que restringe ainda mais as atividades no Rio
Grande do Sul. Em vídeo ao vivo, ele relatou que a nova publicação do Diário
Oficial determinará, à exceção de serviços essenciais, o fechamento do comércio
em todo o Estado, sem que municípios possam tomar decisões sobre a questão.
"Alguns municípios ensaiaram relaxamentos de
restrições. Não vou discutir se as restrições começaram mais cedo que o
necessário. O que importa é que justamente agora, pela análise e ciência,
revela-se mais importante a restrição", enfatizou o governador.
Conforme Leite, a análise de dados indica um
aumento dos casos de Covid-19 em todo o RS. Além disso, o governador salientou
que a estrutura de saúde só estará devidamente reforçada a partir de 15 de
abril. Por conta disso, as restrições perdurarão ao menos até lá. "É agora
a hora de sermos mais rigorosos, não de afrouxar restrições. Por isso, anúncio
que determinei a proibição do comércio em todo o território estadual, em todos
os municípios do Rio Grande do Sul", frisou. "Isso ocorrerá até o dia
15 de abril, pois até lá teremos melhores informações e mais dados, a dinâmica
das internações de todos os hospitais do Estado", ponderou.
"Ainda teremos algumas semanas para ter a
estrutura completa de fortalecimento da rede de atenção hospitalar, com novos
leitos", acrescentou o governador. "Podemos chegar a um incremento de
50% de UTIs disponibilizadas no SUS, uma ação coordenada de Estado, Ministério
da Saúde e municípios", relatou.
Leite garantiu que serviços e atividades
essenciais, assim como indústria e construção civil, continuarão funcionando.
"O funcionamento de toda uma cadeia produtiva para garantir alimento,
saneamento, energia e cuidados médicos seguirá. Assim como a logística para
caminhoneiros trafegarem sendo atendidos, em postos de gasolina e redes de
conveniência nas estradas. Vamos garantir que o Estado siga funcionando em
condições mínimas."
Por Correio do Povo
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