Força Nacional atuará em Fortaleza que sofre com
a falta de do policiamento por causa da paralisação de grupos de policiais
militares insatisfeitos
Um grupo de militares da Força Nacional de
Segurança Pública embarcou na manhã desta quinta-feira do Aeroporto de Brasília
com destino ao estado do Ceará. O avião da Polícia Federal, transportando os
militares decolou às 8h, devendo chegar em Fortaleza às 10h45min. Um segundo
grupo embarca às 15h, devendo chegar na capital cearense às 17h45min.
O envio da Força Nacional ao Ceará foi
determinado pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, após solicitação do
governador Camilo Santa. A portaria, autorizando a medida, está publicada no
Diário Oficial da União desta quinta-feira.
De acordo com o documento, a Força Nacional será
empregada nas ações de "policiamento ostensivo e, se necessário,
repressivo, a fim de proteger a população cearense, em razão de movimento
paredista por parte das polícias estaduais. As ações serão, em caráter
episódico e planejado, por 30 dias, a contar de hoje até 19 de março de
2020".
A chegada dos militares Força Nacional a
Fortaleza é para garantir a segurança da população que, desde terça-feira,
sofre com a falta de do policiamento por causa da paralisação de grupos de
policiais militares insatisfeitos com a proposta de reajuste salarial
apresentada pelo governo estadual.
Em pronunciamento divulgado nessa quarta-feira
nas redes sociais, o governador Camilo Santana se manifestou, dizendo que vai
punir todos os militares envolvidos em atos de indisciplina e vandalismo.
"Diante desses atos de indisciplinas e
vandalismos, praticados por alguns grupos, determinei, já ontem, que todos os
policiais envolvidos em atos que configurem crime militar sejam afastados,
respondam a inquérito policial militar instaurado pelos comandos, respondam
também a processos administrativos disciplinar e tenham o salário cortado
imediatamente".
O governador informou também que manteve contato
com o governo federal, através do ministro-chefe da Secretaria de Governo da
Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, e com o Ministro da Justiça e
Segurança Pública, Sergio Moro, para informá-los de toda a situação e solicitar
apoio de tropas federais.
Por Agência Brasil
Correio do Povo
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