Fato aconteceu na manhã de sábado.
Foto: Whatsapp/RD Foco
Depois de várias ocorrências de cobras jararacuçus na região, (houve um caso de jararaca em Coronel Bicaco), dessa vez o aparecimento de uma Coral foi registrada em Redentora. É o segundo caso de serpente na zona urbana nesse ano, (no último domingo uma jararacuçu picou um cachorro no Bairro São José).
A Coral foi encontrada no Bairro Sagrada Família, dentro do pátio de uma residência.
A cobra foi morta por populares.
A Cobra-Coral é uma das mais comuns em todo o continente americano, desde os Estados Unidos até a Argentina. E são divididas em duas espécies: A Coral Verdadeira, extremamente venenosa e a Falsa-Coral, que não possui veneno.
Peçonhenta, a cobra-coral verdadeira provoca sérios riscos quando ataca humanos. Com atividade neurotóxica, o efeito do veneno bloqueia o sistema neuromuscular e causa insuficiência respiratória, além de deixar a visão turva, dificultar a deglutição e provocar vômitos. É a mais venenosa de todas as cobras registradas no Brasil. A peçonha de uma cobra coral-verdadeira adulta tem capacidade para matar até um boi de 500 quilos. Para se ter uma ideia do poder do veneno de uma coral-verdadeira, uma adulta tem capacidade de injetar apenas 5% da peçonha de uma Cascavel em caso de picada. Mesmo assim, continua sendo o veneno mais perigoso.
Para o tratamento, é indicado dirigir-se rapidamente a postos de atendimento, já que o estado de saúde deve ser considerado extremamente grave.
Já a Falsa-Coral, é praticamente idêntica a verdadeira e não é por acaso. Para confundir eventuais predadores, e assim garantir a sobrevivência, a falsa-coral imita a verdadeira, mas apenas na coloração, já que, diferentemente da coral-verdadeira, não possui veneno. Como forma de defesa, a falsa-coral pode achatar o corpo e enrodilhar a cauda (comportamento também realizado por corais-verdadeiras).
Mesmo não sendo peçonhenta, a recomendação em caso de picada da Falsa-Coral, é conduzir a pessoa imediatamente a atendimento médico, em razão de não ser possível a leigos distinguir a Falsa-Coral da Coral-Verdadeira.
Mesmo não sendo peçonhenta, a recomendação em caso de picada da Falsa-Coral, é conduzir a pessoa imediatamente a atendimento médico, em razão de não ser possível a leigos distinguir a Falsa-Coral da Coral-Verdadeira.
Por: Josoel Silvestre
Fonte: RD Foco
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