Militar foi morto durante ação na madrugada do último sábado, em São Nicolau
(Divulgação)
“Uma
pessoa calma, pautava seu trabalho com tranquilidade, negociando. Não alterava
a voz”, relata o major Eduardo dos Santos Brum, comandante do 14º Batalhão de
Polícia Militar, sobre o perfil do 2º sargento Adair de Melo Porto, morto
durante ação no último sábado, 1º, em São Nicolau.
A morte do colega foi muito sentida dentro da instituição e
especialmente nas comunidades de Dezesseis de Novembro e São Luiz Gonzaga, onde
ele possuía muitos amigos e familiares. Foram inúmeras as homenagens em todo o
estado pelos colegas de farda.
Natural de São Luiz Gonzaga, Adair teve passagem pelo 4º RCB e
estava na Brigada Militar há 34 anos. “É um fato que nos deixa ainda mais
consternados. Ele já poderia ter ido para a reserva em 2017, mas ficou para
trabalhar pela comunidade”, destaca o major.
Brum informou que o inquérito para apurar o caso está em andamento
e que já existem provas, inclusive vídeos, que mostram “o desencadear dos
fatos”. A investigação deve ser encerrada em até dez dias. Levantamento feito
até agora mostra que Adair foi alvejado por pelo menos nove disparos, sendo
três interceptados pelo colete, quatro na porta e dois que atingiram o corpo do
sargento na região da axila, parte que o colete não cobre e que foram fatais. O
homem que atirou contra o militar acabou morto pelo motorista da viatura, que
conseguiu sair do veículo e revidar os disparos.
Brum encerrou agradecendo as homenagens realizadas em Dezesseis de
Novembro e São Luiz Gonzaga, onde ele foi sepultado. Adair tinha 56 anos
e deixou esposa e sete filhos.
Fonte: Rádio São Luiz
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