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Divulgação
A Polícia Civil
anunciou o encerramento do inquérito policial que investiga a causa da morte de
Rafael Winques, de 11 anos, em Planalto, ocorrido em maio. Participaram da
coletiva de imprensa a chefe da Polícia Civil no Rio Grande do Sul, Nadine
Anflor; diretor de investigações do Departamento de Homicídios, delegado Eibert
Moreira Neto; diretor do Departamento de Polícia do Interior, Joerberth Nunes;
e a diretora do Instituto Geral de Perícias (IGP-RS), Heloísa Kuser
.
O
comportamento da mãe de Rafael, Alexandra Dougokenski, chamou a atenção dos
policiais e este foi um fator que auxiliou a conclusão das investigações.
“Quando ela viu que a casa estava desajeitada ela entrou em crise. Isso nos
chamou muito a atenção. Esperávamos que ela tivesse uma crise por voltar a casa
que ocorreu a morte acidental do filho dela, mas ela entrou em crise pela casa.
Para a equipe que trabalhava no caso, ficou muito claro o quão perturbador era
para ela, ver coisas fora da ordem que ela esperava que estivesse”, afirmou o
delegado Eibert Moreira Neto.
Além
disso, o delegado ainda declarou que, antes de alterar a versão por completo,
Alexandra deu pistas sobre como teria cometido o crime.
– Durante
todo o período ela vinha trazendo informações para nós e percebemos que ela
vinha oscilando entre a verdade e a mentira. Em um dos questionamentos, ela
deixou escapar. ‘Eu deixei de tracionar a corda, porque achei que era muito
sofrimento para ele’ – explicou Eibert Moreira Neto.
Penas
A Polícia
Civil entende que, até o momento, ela deve responder por homicídio qualificado,
ocultação de cadáver e falsidade ideológica. No total, ela pode cumprir 38 anos
de pena. Alexandra Dougokenski será julgada pelo júri popular da Comarca
de Planalto.
Publicado
por: Thiago Henrique
Folha
do Noroeste
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