Foto:
Divulgação IGP-RS
Previsto para as 18h,
a reprodução simulada dos fatos teve início apenas às 21h em Planalto e durou
cerca de três horas. A mãe de Rafael Winques, Alexandra Dougokenski, chegou ao
local do crime com uma forte escolta das Polícias Civil e Militar, e, descreveu
a sua versão dos fatos para peritos do Instituto Geral de Perícia (IGP),
delegados da Polícia Civil e advogados de defesa.
A
reconstituição iniciou dentro da casa onde ela teria feito a medicação no
menino. O delegado Eibert Moreira Neto, foi o responsável por carregar o corpo
do menino. De acordo com o advogado de defesa, Jean Severo, Alexandra não tinha
condições físicas para carregar o boneco. O advogado disse que estava muito
debilitada por não se alimentar há vários dias e devido ao linchamento que
teria sofrido.
A
reprodução simulada dos fatos (reconstituição) seguiu sem a mãe e as cenas
foram repetidas em duas oportunidades. Antes de iniciar a reconstituição, já no
final da tarde, Alexandra prestou novo depoimento à Polícia Civil. Durante o
depoimento, Alexandra teve que ser atendida por médicos e, além disso, o outro
filho também foi ouvido, mas com a presença de representantes do conselho
tutelar, por ser menor.
Durante o
depoimento, ele relatou aos policiais que ouviu barulhos de movimentações de
pessoas na casa, por volta da meia-noite, e luzes acesas. Segundo o delegado,
Eibert Moreira Neto, Alexandra manteve a versão que relatou anteriormente.
Ainda
estão sendo aguardados novos laudos periciais que devem auxiliar no
esclarecimento do caso. Inicialmente, os policiais constataram que a morte de
Rafael Winques teria sido por afixa mecânica. Ainda está sendo investigado a
motivação do crime.
A diretora
do Departamento de Perícias do Interior, Marguet Mittmann, afirmou que a mesma
quantidade do medicamento Diazepan informada por Alexandra, foi encontrada no
corpo de Rafael, comprovada por meio de laudo pericial.
*Maicon Ferreira/Rádio
Avenida FM
Folha do Noroeste
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