sexta-feira, 19 de junho de 2020

Caso Rafael: Reconstituição tem três horas de duração

De acordo com Departamento de Perícias do Interior, Marguet Mittmann, a mesma quantidade do medicamento Diazepan informada pela mãe, foi encontrada no corpo de Rafael

   Foto: Divulgação IGP-RS

Previsto para as 18h, a reprodução simulada dos fatos teve início apenas às 21h em Planalto e durou cerca de três horas. A mãe de Rafael Winques, Alexandra Dougokenski, chegou ao local do crime com uma forte escolta das Polícias Civil e Militar, e, descreveu a sua versão dos fatos para peritos do Instituto Geral de Perícia (IGP), delegados da Polícia Civil e advogados de defesa.

A reconstituição iniciou dentro da casa onde ela teria feito a medicação no menino. O delegado Eibert Moreira Neto, foi o responsável por carregar o corpo do menino. De acordo com o advogado de defesa, Jean Severo, Alexandra não tinha condições físicas para carregar o boneco. O advogado disse que estava muito debilitada por não se alimentar há vários dias e devido ao linchamento que teria sofrido.

A reprodução simulada dos fatos (reconstituição) seguiu sem a mãe e as cenas foram repetidas em duas oportunidades. Antes de iniciar a reconstituição, já no final da tarde, Alexandra prestou novo depoimento à Polícia Civil. Durante o depoimento, Alexandra teve que ser atendida por médicos e, além disso, o outro filho também foi ouvido, mas com a presença de representantes do conselho tutelar, por ser menor.

Durante o depoimento, ele relatou aos policiais que ouviu barulhos de movimentações de pessoas na casa, por volta da meia-noite, e luzes acesas. Segundo o delegado, Eibert Moreira Neto, Alexandra manteve a versão que relatou anteriormente.

Ainda estão sendo aguardados novos laudos periciais que devem auxiliar no esclarecimento do caso. Inicialmente, os policiais constataram que a morte de Rafael Winques teria sido por afixa mecânica. Ainda está sendo investigado a motivação do crime.

A diretora do Departamento de Perícias do Interior, Marguet Mittmann, afirmou que a mesma quantidade do medicamento Diazepan informada por Alexandra, foi encontrada no corpo de Rafael, comprovada por meio de laudo pericial.


*Maicon Ferreira/Rádio Avenida FM
Folha do Noroeste

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