Prefeitura
informou que a dupla não fazia parte do grupo prioritário para imunização
O município de São Leopoldo se manifestou
através de nota no final da tarde desta sexta-feira, por conta da abertura de
uma investigação sobre a aplicação das doses da vacina Coronavac no município.
Segundo o texto, assinado pelo secretário municipal de Saúde, Marcel Frison,
foram identificados dois casos em que profissionais que atuavam
administrativamente, não fazendo parte do grupo prioritário desta primeira
fase, foram vacinados.
Ainda conforme ele, ambos tinham plena consciência de que não poderiam ser atendidos neste momento e, portanto, foram imediatamente afastados e terão suas condutas investigadas. As razões que levaram os nomes dos profissionais a constarem nas listas também serão apuradas. “Queremos imunizar a todos e todas, esta é nossa luta principal a frente desta Secretaria, mas respeitaremos rigorosamente a ordem de prioridades buscando sempre atender, em primeiro lugar, os mais vulneráveis e aqueles que trabalham nas primeiras fileiras salvando vidas”, salienta o secretário.
São Leopoldo recebeu na última terça-feira, 1.422 doses da vacina oriundas do Ministério da Saúde. Os itens foram distribuídos pela Secretaria Estadual de Saúde e seguiram a NotaTécnica da pasta com as determinações de direcionamento das doses para idosos, PCDs acima de 18 anos e funcionários em ILPI, índígenas vivendo nas suas respectivas áreas e profissionais de saúde, o que abrangeria um contingente de cerca de 3 mil pessoas.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de São Leopoldo, por conta defasagem de cerca de 1.600 doses, foram seguidos outros critérios para o processo de imunização: vacinar todos indígenas na aldeia existente no município; vacinar os profissionais de saúde que trabalham nas áreas de Covid-19 no Hospital Centenário, UPA, Centro de Saúde da Feitoria, Centro de Testagem Municipal, Centro de Atendimento Covid, Hospital da Unimed e Centro Clínico Gaúcho, vacinar os profissionais de saúde em atendimento a pacientes sintomáticos respiratórios nas UBS; e imunizar os idosos e funcionários em ILPIs, sob a seguinte ordem de prioridade – das mais vulneráveis até as menos, obedecendo a uma classificação estabelecida pela Vigilância em Saúde a partir dos casos de surtos e óbitos ocorridos nestas instituições. Conforme o secretário de Saúde, a administração seguirá sendo rígida na observação destes critérios e não serão aceitos quaisquer desvios de conduta.
Stephany Sander
Correio do Povo
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