
Créditos:
Reprodução/Twitter/Polícia Civil do RS
Na manhã desta
terça-feira (05), a Polícia Civil, por meio da Divisão Estadual de Combate à
Corrupção e de sua 1ª Delegacia de Polícia de Combate à Corrupção (1ª DECOR),
desencadeou a denominada Operação Anticorpo, coordenada pelo delegado Max Otto
Ritter, na região de Passo Fundo.
Com o objetivo de
reprimir a prática de crimes contra administração pública, sobretudo tentativa
de estelionato, bem como crimes hediondos de falsificação, corrupção,
adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou
medicinais, a operação ocorreu em Coxilha.
A investigação teve
início em 24 de abril, a partir de denúncia formalizada pela Secretaria de
Saúde de Coxilha e do Laboratório GSK, dando conta da comercialização de
frascos contendo vacinas tetravalente, provavelmente falsificadas, junto ao
Poder Público do município. A empresa constatou que o lote adquirido (n° 200075) jamais foi produzido pela GSK, já que o sistema de
codificação utilizado pela empresa não correspondia aos lotes consultados por
Coxilha.
Após a realização de
investigações policiais, constatou-se que o município adquiriu o antídoto,
faturando e empenhado verbas para pagamento no valor de R$ 19.500,00,
entretanto, o pagamento não aconteceu porque servidores daquela municipalidade,
desconfiados da procedência do medicamento, diligenciaram junto ao Laboratório
GSK e foram informados de que aquele lote não teria sido produzido por eles.
Estão sendo cumpridas, nesta ação, três mandados de
busca e apreensão e dois mandados de prisões preventivas, todos em Passo Fundo.
A operação conta com a participação de 16 policiais civis, entre agentes e
delegados.




Por Gabriel Nunes
Rádio Uirapuru | Passo
Fundo
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