terça-feira, 26 de maio de 2020

Polícia Civil detalha investigação do caso Rafael Winques

Chefia do órgão ainda trabalha para compreender as motivações e se mãe agiu sozinha

   (Foto: Reptrodução)

Uma coletiva de imprensa realizada pela Polícia Civil (PC) na manhã desta terça-feira, 26, no Palácio da Polícia, em Porto Alegre, detalhou informações sobre a investigação e a sequência do inquérito que visa esclarecer o caso da morte do menino Rafael Mateus Winques, de 11 anos, morador de Planalto, cujo corpo foi localizado na tarde de segunda-feira, 25, próximo da residência da família. Falaram à imprensa a chefe de polícia, delegada Nadine Anflor, o sub chefe, delegado Fábio Mota Lopes, e o diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI) delegado Joerberth Pinto.

Motivações

Segundo Joerberth, a PC ainda trabalha para entender as motivações do crime. A mãe de Rafael, Alexandra Dougokenski, assumiu a autoria do fato, mas os motivos não foram esclarecidos, principalmente porque a PC não observou, na relação familiar, nenhum comportamento que levasse a uma ação criminosa da mãe. “Motivação do crime é uma incógnita. Até o momento, todos os depoimentos coletados, não indicam qualquer desavença. É um caso ainda mais complexo”, destacou Joerberth.

Participação do crime

Sobre a eventual participação de outras pessoas no crime, Joerberth afirma que a investigação que segue não descarta que a mãe tenha recebido ajuda. “Polícia Civil não dá o caso como encerrado, eles [padrastro, pai e irmão], serão intimados”, afirma o delegado.

Comportamento da mãe

Ainda segundo o delegado, a linha de investigação que suspeitava da ação de familiares no sumiço de Rafael ganhou força durante o fim de semana. “O que chamou a atenção, primeiramente, sem sombra de dúvida, foi o estado anímico da mãe. Do primeiro ao último dia, uma pessoa muito serena, muito tranquila em relação aos fatos”, relata chefe do DPI.

Na tarde de segunda, após ser intimada para depor, a PC teria exibido a coleta de dados para a mãe, indicando que a suspeita recaía sob ela. Nesse momento, segundo o delegado, a mulher reagiu. “Foi mostrado à mãe toda essa evidência de fatos, aí sim ela mudou seu estado anímico, começou chorar e imediatamente contou a verdade, e depois voltou ao seu estado anímico de tranquilidade”, destaca.


Fonte: Jornal O Alto Uruguai

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