São Paulo acumula sozinho 86.017 casos
confirmados e 6.423 mortes por Covid-19
O Brasil tem 24.512 mortes e 391.222 casos
confirmados de Covid-19, de acordo com o balanço divulgado nesta terça-feira
pelo Ministério da Saúde. Segundo dados da pasta, nas últimas 24 horas,
foram contabilizadas 1.039 mortes e 16.324 casos da doença.
Até o momento, 158.593 pacientes já se
recuperaram da doença, que tem taxa de letalidade de 6,3% no país.
Eduardo Macário, secretário-substituto de
Vigilância em Saúde, afirmou no início da noite, no Palácio do Planalto, em
Brasília, que o país vive um momento de expansão de ocorrências, com uma “curva
de casos crescente, quando comparado com outros países”.
Estados
mais afetados pela crise
Os cinco estados mais afetados pela pandemia do
novo coronavírus continuam sendo São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Amazonas e
Pernambuco. Enquanto Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul registram os
menores índices de casos e óbitos de todo o país.
São Paulo acumula sozinho 86.017 casos
confirmados e 6.423 mortes por Covid-19. De acordo com a Secretaria de Saúde,
há registros da doença em 511 dos 645 municípios, sendo que 244 tiveram uma ou
mais vítimas fatais. Segundo o governo, a taxa de ocupação dos leitos de UTI
está em 74,5% no estado e 87,7% na Região Metropolitana.
No Rio Grande do Sul, são 203 óbitos e 6.785 casos
confirmados de coronavírus.
Estudo
nacional de coronavírus estima número de casos sete vezes maior
Pesquisa nacional da Universidade Federal de
Pelotas (UFPel) para rastrear a imunidade dos brasileiros ao novo coronavírus
indica que a proporção de pessoas com anticorpos é de 1,4% em 90 cidades
analisadas. A taxa pode variar de 1,3% a 1,6% pela margem de erro. Foram
testados 25.025 moradores de 90 municípios, incluindo 21 capitais.
A população desses municípios corresponde a 25,6%
do total de brasileiros, entre as quais 760 mil (margem de erro de 705 mil a
867 mil) estariam infectadas. O número é sete vezes maior do que o das
estatísticas oficiais nessas localidades. "Os casos confirmados, que
aparecem nas estatísticas oficiais, representam apenas a ponta visível de um
iceberg cuja maior parte está submersa. Para conhecer a magnitude real do coronavírus,
é obrigatória a realização de pesquisas populacionais”, dizem os pesquisadores
do grupo.
Por Correio do Povo / R7
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