
Presidente se pronunciou, neste domingo, em sua
conta do Twitter
O presidente Jair Bolsonaro fez críticas ao
lockdown adotado no estado do Maranhão por decisão da Justiça, como forma de
conter o avanço do coronavírus. Em uma publicação no Twitter, neste domingo,
ele compartilhou um vídeo e comparou a situação econômica dos maranhenses com a
dos venezuelanos.
As imagens mostram um policial militar dentro de
um ônibus abordando pessoas e exigindo que elas mostram em comprovação de que
estão indo trabalhar. Caso não a tenham, são proibidas de seguir viagem. A
autoria e as circunstâncias em que o vídeo foi gravado, no entanto, são
desconhecidas
"Assim o povo está sendo tratado e governado
pelo PCdoB/MA e situações semelhantes em mais estados. O chefe de família deve
ficar em casa passando fome com sua família. Milhões já sentem como é viver na
Venezuela", escreveu Bolsonaro.
O governador do estado, Flávio Dino, reagiu.
Também no Twitter, afirmou: "Bolsonaro inicia o domingo me agredindo e
tentando sabotar medidas sanitárias determinadas pelo Judiciário e executadas
pelo Governo. E finge estar preocupado com o desemprego. Deveria então fazer
algo de útil e não ficar passeando de jet ski para 'comemorar' 10.000 mortos."
O Maranhão foi o primeiro estado brasileiro a
endurecer a circulação de pessoas como forma de evitar o aumento abrupto dos
casos de Covid-19 e, consequentemente, uma alta da demanda por atendimento
médico que não poderia ser absorvida pelo sistema de saúde.
A capital, São Luís, e outros três municípios da
região metropolitana tiveram determinação judicial para implantar medidas
rigorosas à circulação de pessoas, que passaram a vigorar em 5 de maio. O
estado já não tem mais leitos de UTI disponíveis desde o fim de abril.
Até ontem, o Maranhão registrava 6.765 casos
confirmados de Covid-19, com 355 óbitos. A taxa de mortalidade é de 50 pessoas
por milhão de habitantes e está entre as mais elevadas do país. Restrições
semelhantes foram adotadas na Itália, na Espanha e na França para evitar que as
pessoas saíssem de casa sem necessidade
Por R7
Correio do Povo
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