Sônia Corrêa estava há 10 dias internada em um hospital de Canoinhas. Suspeito da agressão e ex-companheiro da filha, que foi morto pelo ex-cunhado em Três Barras.
Thais Correa Lemes da
Silva foi morta a facadas pelo ex-companheiro em 25 de agosto
Foto: Reprodução/ NSC TV
Uma mulher de 40 anos
morreu em um hospital de Canoinhas, no Norte catarinense, nesta sexta-feira (3), dos ferimentos sofridos ao tentar
defender a filha, Thais Correa Lemes da Silva de 23 anos, morta a facadas em 25 de agosto.
Sônia Corrêa, de 40 anos, estava internada desde o dia do crime, que ocorreu em Três Barras, na mesma região. O suspeito é o ex-namorado de Thais, que foi morto a tiros pelo ex-cunhado no dia do assassinado dela.
Segundo pessoas próximas à família, Sônia não chegou a saber sobre a morte da filha. O sepultamento está programado para ocorrer no cemitério municipal de Três Barras neste sábado (4).
Até as 17h desta sexta, o G1 SC não havia conseguido contato com a Polícia Civil para saber o andamento das investigações.
Amigos e familiares lamentaram a morte da mãe da jovem nas redes sociais.
O caso
O crime ocorreu na tarde de 25 de agosto no bairro São Cristóvão. Thais tinha uma medida protetiva contra o ex-namorado, segundo a Polícia Militar.
Ela e o suspeito moravam em Joinville, também no Norte catarinense, mas ela voltou para Três Barras após o fim do relacionamento.
Segundo a polícia, a vítima soube que o ex-companheiro havia viajado até o município. Para evitar confronto, ela decidiu não ir ao trabalho.
No entanto, ela teria saído com a mãe. Foi quando o homem teria começado a perseguir as duas mulheres.
Já na casa da vítima, o homem atingiu a ex-companheira e a ex-sogra com golpes de faca. A jovem não resistiu aos ferimentos e a mãe, de 40 anos, foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento de Canoinhas, cidade vizinha a Três Barras, e morreu nesta sexta.
Ao presenciar o homem atacando a família, o irmão de Thais, um jovem de 21 anos, tentou salvá-las atirando com uma espingarda. De acordo com a PM, ele relatou que não sabia se havia atingido o agressor.
Por G1 SC e NSC
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