Reunião entre o presidente do Brasil e da Guiana era o primeiro passo para a reativar cooperação bilateral, parada há 3 anos
Após morte da mãe, Bolsonaro
cancela agenda na Guiana
A reunião do presidente Jair Bolsonaro com o
Irfaan Ali, presidente da República Cooperativa da Guiana, que aconteceria
nesta sexta-feira (21) foi cancelada após a morte
da mãe do chefe do Executivo do Brasil, Olinda Bolsonaro, de 94
anos, durante a madrugada.
Bolsonaro comunicou nas redes sociais que vai voltar ao Brasil para se despedir da mãe. O mandatário deveria discutir sobre as jazidas de petróleo e gás natural encontradas pela Guiana e o comércio entre os dois países. O país vizinho espera retomar a cooperação com o Brasil.
Relações bilaterais
O encarregado de negócios da embaixada da Guiana no Brasil, Jevon Rodrigues afirmou ao R7 que a ideia era de que os dois presidentes falassem sobre a relação bilateral que, segundo ele, não tem sido ativa nos últimos três anos. A situação foi ocasionada em parte pela pandemia da Covid-19 e pela mudança nas administrações dos dois países, conforme Rodrigues.
Os principais na assuntos na pauta do encontro eram petróleo, gás natural, infraestrutura e comércio. No âmbito do petróleo, o encarregado ressalta que a Guiana encontrou jazidas em 2015, e de lá para cá, as tem explorado, o que, segundo ele, ajudou no crescimento do país. "Mas o Brasil tem anos de experiência na área. Então, tem muito que nos podemos aprender do Brasil", afirmou.
Na época, a descoberta foi anunciada pela multinacional ExxonMobil. O país que era então apontado como um dos mais pobres da América do Sul passou a vislumbrar possibilidade de real crescimento. No início de janeiro, a empresa anunciou mais duas descobertas de petróleo no país. Dias depois, foi confirmada a visita de Bolsonaro à Guiana e a Suriname.
R7
Correio do Povo
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