Governadores de 14 Estados assinaram uma carta conjunta para solicitar ao presidente da República, Jair Bolsonaro, a imediata adoção de providências a fim de viabilizar a aquisição – junto a entidades estrangeiras e organismos internacionais – de novas doses de imunizantes contra a Covid-19. O governador Eduardo Leite é um dos governadores que assinam a carta, que já foi enviada ao presidente.
"Pedimos que o
governo federal solicite apoio aos países que detêm vacinas hoje e à
Organização Mundial da Saúde. O governo federal aponta que comprou doses. Mas
precisamos que elas cheguem o quanto antes! Precisamos nos unir. O inimigo é o
vírus!", destacou Leite, nas redes sociais.
O envio de doses emergenciais, também referenciado por Leite nas
redes sociais, é especialmente urgente devido à chegada e à rápida disseminação, já no estágio
de transmissão comunitária, da nova variante P.1 do coronavírus.
Os chefes de Executivo argumentam que a vacinação em massa,
realizada o mais rápido possível, é a alternativa mais indicada, se não a
única, de deter a pandemia, permitindo que o Brasil, Estados e municípios
possam, aos poucos, voltar à normalidade.
“Os entes federados têm envidado todos os seus esforços, mas
estão no limite de suas forças e possibilidades. Nos últimos meses, instalaram
milhares de novas vagas em unidades de terapia intensiva, contrataram
profissionais de saúde de diversas áreas e viabilizaram a compra de
equipamentos, além de investirem em medidas como o distanciamento social e a
orientação da população por meio de estratégias claras de comunicação. Esse
conjunto de ações, ainda que indispensável, demonstra estar próximo do
exaurimento. Ninguém discorda de que, nas próximas semanas, talvez meses, a
pandemia seguirá ceifando vidas, ameaçando, desafiando e entristecendo todos
nós”, detalha o texto.
O percentual de vacinas aplicado no Brasil, afirmam os
governadores, ainda é muito baixo e que, no ritmo atual, muitas vidas ainda
serão perdidas ao longo deste ano. O texto também reforça a disposição dos
chefes de Executivo para colaborar com a execução das medidas propostas e
aponta que, a exemplo do que foi feito em outros países, a vacinação, aliada a
práticas de prevenção e de higiene sanitária, o esforço para a aquisição de
vacinas pede "esforço político e diplomático de todos, liderado
no plano das relações internacionais pelo governo brasileiro."
“Esses imunizantes são hoje para o Brasil e para os brasileiros muito mais do que uma alternativa ou medicamento: representam a própria esperança da população e, nesse sentido, nenhum governante pode correr o risco de não esgotar todas as possibilidades ou de procrastinar ações e procedimentos. Cada minuto, cada hora e cada dia são preciosos e decisivos, e constituem a triste diferença entre viver ou morrer”, relata a carta.
O texto foi assinado pelos governadores Renan Filho (Alagoas),
Waldez Goés (Amapá), Rui Costa (Bahia), Camilo Santana (Ceará), Renato
Casagrande (Espírito Santo), Flávio Dino (Maranhão), Mauro Mendes (Mato
Grosso), Helder Barbalho (Pará), João Azêvedo (Paraíba), Paulo Câmara
(Pernambuco), Wellington Dias (Piauí), Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte) e
Belivaldo Chagas (Sergipe), além do próprio Leite.
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Clique aqui e acesse a carta conjunta dos governadores ao presidente da
República.
Texto: Suzy Scarton
Edição : Marcelo Flach/Secom
Governo do Estado do Rio Grande do Sul
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