Ainda
na noite deste domingo (10/10), o delegado Carlos Beuter trouxe informações
importantes sobre o caso do homicídio ocorrido em Condor, por volta das 20h20,
em que resultou no óbito de Rodrigo Corrêa de Almeida, 28 anos.
O delegado iniciou a coletiva de imprensa lamentando mais este
delito na cidade de Condor. Posteriormente, colocou que a vítima fatal era
residente em Seberi e visitava o irmão. Citou que havia desavença entre dois
grupos de amigos, gerada por motivo fútil, onde ocorriam ameaças de parte a
parte e onde os ânimos acabaram se alterando. O delegado citou que os dois
grupos estavam armados.
O irmão da vítima fatal, prestou depoimento ainda na noite de
domingo, e segundo Beuter a narrativa foi de que uma vítima tomou um tiro na
face, possivelmente de revólver ou pistola e veio a óbito ao dar entrada no
hospital de Condor.
Sabe-se também que nesta troca de tiros, resultou outra vítima
que também foi atingido por um tiro na face (maxilar), buscando socorro no
hospital de Panambi.
Naquele momento da coletiva, a Polícia Civil possuía os nomes
dos envolvidos, dos dois grupos; tinham a narrativa de que haviam armas dos
dois lados; faltando ainda ouvir as testemunhas do fato, vizinhos da rua no
Bairro Cohab em Condor.
Segundo o delegado, espera-se elucidar o caso identificando
claramente, o que cada um dos agentes dos dois grupos que se envolveram neste
fato, realizaram. “Nós temos que identificar quem deu os tiros em quem, quem
estava com qual tipo de arma, para que depois, através da prova pericial, que
certamente o exame de necropsia, a apreensão dos projéteis, vai nos trazer para
os autos”, disse Beuter.
Segundo informações do delegado, um membro da família da vítima
fatal teria realizado um registro de ameaça na polícia militar na semana
passada. Durante a tarde de domingo (10), o rapaz teria passado em frente à
residência, mostrado uma arma. A polícia militar foi acionada, e esteve na
residência de uma dessas partes, revistou um veículo, conversou e orientou
todas as partes. Possivelmente as armas estavam dentro das residências, o que
impede que a polícia entre, por não ter visto armamento. Após a polícia sair do
local, houve o atrito entre as partes.
O cidadão que deu entrada no pronto socorro em Panambi, e que
havia sido atingido no maxilar, não foi preso em flagrante, Segundo Carlos
Beuter “na verdade a gente não sabe, até o momento quem é a vítima e quem é o
autor. Se esse cidadão foi o que disparou e realizou o óbito da outra vítima”.
“Ele não foi apresentado em flagrante delito. Por estar convalescendo e ter
sido atingido no maxilar, o depoimento dele será tomado após ter condições
clínicas”, disse o delegado.
“Temos uma boa linha de investigação, os nomes estão todos
claros, faltam alguns detalhes como a apreensão das armas e a gente aguarda que
eles se apresentem, até mesmo para evitar a solicitação de prisões
preventivas”, concluiu o delegado Carlo Beuter.
O delegado ainda citou que foram muitos tiros de parte a parte,
de um grupo e de outro grupo. “Realmente foi muita sorte de não ter uma criança
atingida ou qualquer outra pessoa inocente, que não seja dos grupos
beligerantes”, disse.
Agora segue-se a investigação, aguardando laudos e depoimentos
para elucidar o caso de forma concreta.
Por:
Michele Röhrig Nogueira
SB
Comunicações
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