Estrutura da empresa havia sido disponibilizada para tratamento de pacientes clínicos com Covid-19
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- Arquivo Folha
Em virtude dos bons indicadores referentes à Covid-19, inclusive, com menos casos de internações, a Prefeitura de Palmeira das Missões entregou na quarta, 30 de setembro, ao Grupo Ferrarin, a estrutura do Wilson Park Hotel, que havia sido disponibilizada para receber pacientes clínicos em tratamento contra a doença. A administração municipal emitiu nota informando a comunidade regional sobre a decisão.
Segundo o município, um andar do hotel havia sido estruturado para internações clínicas, considerando a possibilidade de, em um cenário extremo, superlotação do Hospital de Caridade de Palmeira das Missões, como ocorreu em outros países e na região norte do Brasil. Porém, Palmeira das Missões, assim como todo o Estado do Rio Grande do Sul, com medidas de vigilância e assistência, apresentou um bom desempenho no controle da pandemia e o serviço não se fez necessário para esta finalidade. Assim sendo, como já ocorreu em outros hospitais de campanha estruturados no Estado e no país, a prefeitura realizou o fechamento da unidade.
Utilização
Ao longo
da pandemia, a estrutura foi utilizada como centro administrativo do COE, para
reuniões presenciais e remotas deste coletivo, bem como reuniões com entidades
do município; capacitação de trabalhadores de saúde; realocação de psicólogas,
nutricionista e assistente social que precisaram sair de suas unidades de
origem para o funcionamento da Central Covid-19 e do Centro de Triagem -
Postão, realizando ali atendimentos e atividades educativas remotamente, além
da realização de exames de qRT PCR de todos os trabalhadores do Hospital
Público Regional e armazenamento de todos os EPI’s adquiridos para os
trabalhadores da Secretaria Municipal de Saúde.
Investimentos
Segundo a
prefeitura, o Município não recebeu recursos estaduais e federais específicos
para este serviço, sendo que o investimento na estrutura restringiu-se a
colocação de lonas em um andar do prédio, colocação de chuveiros elétricos
nestes dormitórios, compra de uma bomba da água que estragou durante o uso do
prédio, tratamento da água do poço artesiano e manutenção do elevador. As lonas
e chuveiros que foram retirados da instituição, bem como, os colchões, lençóis
e cobertores recebidos em doação pela comunidade, serão utilizados pela
assistência social em projetos desenvolvidos na comunidade. Os profissionais
que atuariam no Hospital de Campanha permaneceram em atividade nas suas
unidades de saúde e Centro de Triagem, permitindo à prefeitura manter todas as
unidades básicas de saúde em funcionamento neste período.
*Com informações da Ascom Prefeitura
Folha do Noroeste
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