Foto: Daniela Xu
Mesmo com a expectativa de uma safra 20% menor do que a do ano passado em função de perdas decorrentes de granizo, a colheita da maçã movimenta a economia de Vacaria, o maior produtor da fruta no Estado.
Até abril, devem ser colhidas mais de 380 mil toneladas no RS. Na região, cerca de 10 mil safristas são contratados. Mas, a cada ano, está mais difícil de conseguir trabalhadores temporários. O problema se agravou no último ano com a recuperação da economia e a consequente migração para empregos fixos de muitos trabalhadores que antes se dispunham a ser safristas. Cerca de mil vagas ainda estão disponíveis.
Desde o final de janeiro, a variedade Gala e seus clones (mutações espontâneas da fruta), como a Maxi Gala, estão sendo colhidas. A Fuji e suas variações - que junto com a Gala formam as duas principais do Estado - se iniciam no final de março.
Até abril, devem ser colhidas mais de 380 mil toneladas no RS. Na região, cerca de 10 mil safristas são contratados. Mas, a cada ano, está mais difícil de conseguir trabalhadores temporários. O problema se agravou no último ano com a recuperação da economia e a consequente migração para empregos fixos de muitos trabalhadores que antes se dispunham a ser safristas. Cerca de mil vagas ainda estão disponíveis.
Desde o final de janeiro, a variedade Gala e seus clones (mutações espontâneas da fruta), como a Maxi Gala, estão sendo colhidas. A Fuji e suas variações - que junto com a Gala formam as duas principais do Estado - se iniciam no final de março.
— Está faltando gente. Algumas empresas têm trazido trabalhadores de São Paulo, porque o Rio Grande do Sul não tem mais suprido a demanda — confirma o presidente da Associação Gaúcha dos Produtores de Maçã (Agapomi), Blaise de Laurence Castelet.
Empresários do setor da maçã apontam que o boom da construção civil, com o incentivo de programas do governo federal como o Minha Casa, Minha Vida, em todo o Estado, a volta das contratações pela indústria em Caxias do Sul e investimentos em reflorestamento na fronteira oeste sejam os responsáveis pela falta de pessoal. Tradicionalmente, muitos safristas vem das regiões fronteiriças, de poucas indústrias, e com baixa qualificação. Fonte: Jornal Pioneiro
Empresários do setor da maçã apontam que o boom da construção civil, com o incentivo de programas do governo federal como o Minha Casa, Minha Vida, em todo o Estado, a volta das contratações pela indústria em Caxias do Sul e investimentos em reflorestamento na fronteira oeste sejam os responsáveis pela falta de pessoal. Tradicionalmente, muitos safristas vem das regiões fronteiriças, de poucas indústrias, e com baixa qualificação. Fonte: Jornal Pioneiro