terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Segunda fase da Operação NPR é deflagrada em Iraí, Frederico Westphalen e em Xanxerê (SC) em combate ao furto de carga de grãos


Operação NPR - Foto: Polícia Civil / DRFC


A Polícia Civil, nesta terça-feira (08), deflagrou a segunda fase da Operação NPR, com cumprimento de ordens judiciais nas cidades de Iraí e Frederico Westphalen no Rio Grande do Sul, e Xanxerê, Santa Catarina.

A Operação NPR investiga organização criminosa destinada à subtração de cargas de grãos, especialmente de soja. Durante as investigações se verificou que a estrutura criminosa pratica este tipo de crime há muitos anos, com inúmeros casos relatados, sempre com o mesmo modos operandi: motoristas de caminhão são aliciados pelo bando, que os orienta a efetuar carregamentos lícitos de cargas de soja e, após o carregamento, a carga é desviada de seu destino final, sendo efetivada a troca das notas fiscais originais por notas de produtor rural "frias", de maneira a conferir licitude à carga e proporcionar posterior revenda a terceiros.

Na primeira fase, foram presos quatro indivíduos. Na data de hoje, foram presas preventivamente duas pessoas em Iraí/RS, além do cumprimento de mandado de prisão de individuo que já se encontra recolhido por crime de tráfico de drogas. Os indivíduos presos em Iraí possuíam um silo de armazenagem, o qual servia para a troca de caminhões transportadores de soja, bem como da nota fiscal. Ou seja, eram os entrepostos entre a origem licita e o destino final. Já o indivíduo preso em Xanxerê/SC  trabalhava em uma oficina de reparos de freios de caminhão e, assim, aproveitava-se para aliciar motoristas.

Ainda, foram cumpridos mandados de busca em Iraí e Frederico Westphalen, acerca de indivíduos que emitiram notas de produtor rural supostamente sem lastro, contribuindo para o êxito da quadrilha. 

Há indícios de que este crime é praticado desta forma há mais de dez anos, com prejuízos patrimoniais não estimados, mas certamente de grande monta, haja vista que o valor de uma única carga costuma aproximar-se de R$ 70 mil a R$ 100 mil.

Mais informações com Delegacia de Repressão ao Roubo e Furto de Cargas (DRFC), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC).


Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul

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