Autoridades já foram acionadas e estudam como administrar a situação
Foto: Brenda Anjos
Enquanto uma parte
dos humanos se manteve guardada em suas casas nesses últimos dois anos, devido
à pandemia da Covid-19, outros seres se sentiram mais à vontade para sair de
seus habitats. Foi o que aconteceu com as capivaras do bairro Santo Antônio, antigas
moradoras da área verde localizada atrás do frigorífico, elas começaram a se
multiplicar numa velocidade em que precisaram expandir os espaços frequentados
e ir além de onde era costumeiro.
Mesmo
que sejam bastante mansas, essas roedoras geram desconforto na comunidade, pois
comem todas as plantas que encontram pela frente, desde hortas até vasos de
plantas. A ecônoma da Sersa (Sociedade Esportiva Recreativa Sadia), Susana
Olechak, conta que todo o gramado do campo de futebol foi devorado pelas
capivaras, “tento replantar, mas elas comem tudo. Sem falar no excremento que
deixa tudo fétido”.
Entretanto
a maior preocupação de Susana está relacionada às doenças que animais
silvestres podem passar para humanos. Mesmo sem saber se as capivaras do bairro
Santo Antônio têm alguma enfermidade, a Secretaria do Meio Ambiente do
município orienta que não se entre em contato com elas. Caso aconteça algum
problema que as relacione, a Polícia Ambiental deve ser acionada, pois a
população não pode tomar medidas contra animais silvestres, o que pode
configurar crime ambiental.
Resolução
Para
liberar a comunidade dessas vizinhas, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
(Ibama) foi contatado. Este órgão é o único que tem permissão para providenciar
tratativas para animais silvestres. Porém, a tarefa não é fácil, são
necessários estudos para chegar em uma solução, sem prejudicar os animais.
Portanto ainda não é sabido se as capivaras serão realocadas, ou seja, a
comunidade precisará aguardar e conviver mais um pouco com suas vizinhas
roedoras.
Publicado
por: Brenda Anjos
Folha
do Noroeste
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