segunda-feira, 10 de abril de 2017

Governo do RS quer proibir partos em pequenos hospitais

Famurs manifesta posição contrária à resolução da Secretaria Estadual de Saúde

   Hospital de Chiapetta (Credito: Prefeitura de Chiapetta)

O governo do Estado está empenhado em aprovar uma resolução que proíbe que hospitais de pequenas e médias cidades possam realizar partos. Pela proposta do Piratini, estruturas que realizam menos de 365 partos por ano terão que deixar de prestar o serviço, que será absorvido por grandes hospitais da região. O tema será discutido, no dia 17 de abril, em encontro na sede da Famurs.

Se for aprovada, a medida entra em vigor imediatamente. A determinação pode afetar mais de 100 municípios gaúchos que possuem pronto-atendimentos e hospitais de pequeno e médio porte que realizam esse serviço. De acordo com o presidente da Famurs, Luciano Pinto, haverá um prejuízo para os pacientes e para as prefeituras. "Essa resolução irá provocar um grande impacto econômico e social para os municípios gaúchos”, critica o presidente da entidade.

Entre as consequências negativas do projeto estão o risco para as gestantes durante o transporte, o aumento da ambulancioterapia (transporte de pacientes para municípios maiores), a elevação dos gastos das prefeituras com diárias e prejuízo na relação entre paciente e médico. “É uma questão de humanização do atendimento, prevista pelo SUS. Tira o direito de a mãe ter o filho na sua cidade e impede que o parto seja feito pelo mesmo médico que acompanhou todo o pré-natal da gestante", alerta o assessor técnico da Área de Saúde da Famurs, Paulo Azeredo Filho.


Fonte: Assessoria de Comunicação Social | FAMURS

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