Famurs manifesta posição contrária à resolução
da Secretaria Estadual de Saúde
Hospital
de Chiapetta (Credito: Prefeitura de Chiapetta)
O
governo do Estado está empenhado em aprovar uma resolução que proíbe que
hospitais de pequenas e médias cidades possam realizar partos. Pela proposta do
Piratini, estruturas que realizam menos de 365 partos por ano terão que deixar
de prestar o serviço, que será absorvido por grandes hospitais da região. O
tema será discutido, no dia 17 de abril, em encontro na sede da Famurs.
Se for
aprovada, a medida entra em vigor imediatamente. A determinação pode afetar
mais de 100 municípios gaúchos que possuem pronto-atendimentos e hospitais de
pequeno e médio porte que realizam esse serviço. De acordo com o presidente da
Famurs, Luciano Pinto, haverá um prejuízo para os pacientes e para as
prefeituras. "Essa resolução irá provocar um grande impacto econômico e
social para os municípios gaúchos”, critica o presidente da entidade.
Entre
as consequências negativas do projeto estão o risco para as gestantes durante o
transporte, o aumento da ambulancioterapia (transporte de pacientes para
municípios maiores), a elevação dos gastos das prefeituras com diárias e
prejuízo na relação entre paciente e médico. “É uma questão de humanização do
atendimento, prevista pelo SUS. Tira o direito de a mãe ter o filho na sua
cidade e impede que o parto seja feito pelo mesmo médico que acompanhou todo o
pré-natal da gestante", alerta o assessor técnico da Área de Saúde da
Famurs, Paulo Azeredo Filho.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social | FAMURS
Nenhum comentário:
Postar um comentário