Governador de distrito afegão afirmou que três túneis do EI
foram destruídos
Bomba americana lançada no Afeganistão mata ao
menos 90 | Foto: Noorullah Shirzada / AFP / CP
Ao menos
90 combatentes do grupo Estado Islâmico (EI) morreram na quinta-feira na explosão da bomba lançada pelos Estados Unidos no
Afeganistão, de acordo com um novo balanço comunicado neste sábado, enquanto as
forças afegãs continuam as suas operações contra os extremistas.
O saldo
anterior era de 36 mortos entre os membros do EI, depois que os Estados Unidos
utilizaram a sua mais poderosa bomba não-nuclear para destruir uma rede de cavernas
e túneis do grupo extremista na província de Nangarhar. Foi a primeira vez que
a aviação americana utilizou em combate a bomba aérea de artilharia maciça
(MOAB) GBU-43/B, chamada de a "mãe de todas as bombas".
Esmail
Shinwar, governador do distrito de Achin, reduto do EI em Nangarhar, assegurou
que "pelo menos 90 combatentes do Daesh (sigla em árabe do EI)
morreram" no bombardeio. "Três túneis onde os combatentes estavam no
momento do ataque foram destruídos".
A explosão não causou vítimas
entre os civis e militares, disse. "Os civis na região tinham sido
informados com antecedência e conseguiram fugir da área", explicou.
"Neste momento, os comandos afegãos e tropas estrangeiras realizam uma
operação de limpeza na zona".
O porta-voz do governo provincial,
Attaulah Khogyani, informou por sua vez "90 combatentes do Daesh
mortos" e confirmou à AFP uma "operação de limpeza concluída com
êxito". Um dia antes, o EI negou ter sofrido baixas no ataque por meio do
seu órgão de propaganda, Amaq. A explosão atingiu um raio de vários
quilômetros e envolveu em chamas a zona do impacto, uma região montanhosa e
remota, na fronteira com o Paquistão.
AFP
Correio
do Povo
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