sábado, 11 de fevereiro de 2017

Líder do PT diz que plano de recuperação fiscal é armadilha de curto prazo

Tarcísio Zimmermann qualificou projeto do governo do presidente Michel Temer como "equação de perdedores"

Líder do PT diz que plano de recuperação fiscal é armadilha de curto prazo | Foto: Marcelo Bertani / Agência ALRS / CP
   Líder do PT diz que plano de recuperação fiscal é armadilha de curto prazo
   Foto: Marcelo Bertani / Agência ALRS / CP

Líder partidário do PT na Assembleia Legislativa, o deputado Tarcísio Zimmermann qualificou o modelo do plano de recuperação fiscal, idealizado pelo governo de Michel Temer (PMDB), como “equação de perdedores”. Para ele, condicionar socorro financeiro mediante imposição de medidas que penalizam a sociedade e renúncia de patrimônio público, representa “austericídio”.“Vender patrimônio, sendo o Banrisul ou outra empresa pública, sem modificar estruturalmente a relação da dívida do Estado com a União, é estratégia rasa e não resolverá os problemas", disse Zimmermann.

Zimmermann considera que o plano o qual tem sido articulado entre Temer e o governador José Ivo Sartori (PMDB) “não passa de política de curtíssimo prazo”. “Até podemos admitir que poderá aliviar, circunstancialmente, algumas questões, como parcelamento de salários, mas deixará o Estado mais pobre e com os mesmos problemas da atualidade. Isso já fracassou pelas mãos do governo Antônio Britto (PMDB)”, comparou.


Oposição articula reação

A oposição ao governador José Ivo Sartori (PMDB) na Assembleia promete intensificar o enfrentamento às medidas do Piratini que ainda aguardam a apreciação no Parlamento. De acordo com o Zimmermann, a estratégia se concentrará em ampliar os votos de oposição e prolongar a discussão para envolver a sociedade. “Vamos endurecer o debate para bloquear as votações, forçando o governo a negociar os termos do projeto, mediando o seu interesse e o real interesse de sociedade”, indicou.

Zimmermann contou que lideranças do PT, PCdoB e PSol, estão, agora, articulando estratégias com os deputados de outras siglas, que manifestaram posições discordantes sobre as propostas de Sartori. “Temos mantido conversas com deputados da Rede, do PDT e do PTB para impedirmos os danos desse pacote como o fizemos em dezembro”, concluiu.


Fonte: Correio do Povo

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