sábado, 11 de fevereiro de 2017

Líder de Sartori admite novas privatizações no RS

Gabriel Souza diz que as contrapartidas exigidas pela União vão além da CEEE, CRM e Sulgás

Para o deputado peemedebista, a CRM não vale quase nada no mercado | Foto: Vinicius Reis / ALRS / CP
   Para o deputado peemedebista, a CRM não vale quase nada no mercado | Foto: Vinicius Reis / ALRS / CP

O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Gabriel Souza (PMDB), defendeu nessa sexta-feira que os projetos remanescentes do pacote do governador José Ivo Sartori (PMDB) devem ser votados até março, período quando representantes da União virão ao Rio Grande do Sul para apontar quais as contrapartidas exigidas para a concessão de socorro financeiro ao Estado. Na avaliação do governo gaúcho, as empresas públicas cotadas para integrar o negócio: Companhia Estadual de Elétrica Energia (CEEE), Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás) e Companhias Riograndense de Mineração (CRM) valem cerca de R$ 3 bilhões. Para acessar recursos em volume superior a isso, aponta Souza, outras privatizações serão necessárias.

“Não quero avaliar, neste momento, qual valor a União irá pedir. Serão bilhões, isso é certo. Sulgás e CEEE, que têm um passivo trabalhista gigantesco, asseguram R$ 3 bi. A CRM não vale quase nada. Saberemos em março, no retorno dos técnicos do governo federal, quais serão os termos da negociação”, indica Souza.


Ele também rebate a crítica que tem sido proferida pela oposição, de que o anunciado plano de recuperação fiscal não passa de um novo empréstimo que ampliará o endividamento do Estado. “Estão muito mal informados. Trata-se de um plano conjugado, por isso é chamado de plano de recuperação fiscal. O acesso ao recurso está condicionado a medidas de ajuste. Tem que diminuir o custeio na máquina pública Precisa privatizar alguma coisa. Não tem almoço grátis”, define, utilizando chavão do ambiente político.


Fonte: Correio do Povo

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