Gabriel Souza diz que as contrapartidas exigidas pela União
vão além da CEEE, CRM e Sulgás
Para o deputado peemedebista, a CRM não vale
quase nada no mercado | Foto: Vinicius Reis / ALRS / CP
O líder
do governo na Assembleia Legislativa, deputado Gabriel Souza (PMDB), defendeu
nessa sexta-feira que os projetos remanescentes do pacote do governador José
Ivo Sartori (PMDB) devem ser votados até março, período quando representantes
da União virão ao Rio Grande do Sul para apontar quais as contrapartidas
exigidas para a concessão de socorro financeiro ao Estado. Na avaliação do
governo gaúcho, as empresas públicas cotadas para integrar o negócio: Companhia
Estadual de Elétrica Energia (CEEE), Gás do Estado do Rio Grande do Sul
(Sulgás) e Companhias Riograndense de Mineração (CRM) valem cerca de R$ 3
bilhões. Para acessar recursos em volume superior a isso, aponta Souza, outras
privatizações serão necessárias.
“Não
quero avaliar, neste momento, qual valor a União irá pedir. Serão bilhões, isso
é certo. Sulgás e CEEE, que têm um passivo trabalhista gigantesco, asseguram R$
3 bi. A CRM não vale quase nada. Saberemos em março, no retorno dos técnicos do
governo federal, quais serão os termos da negociação”, indica Souza.
Ele
também rebate a crítica que tem sido proferida pela oposição, de que o
anunciado plano de recuperação fiscal não passa de um novo empréstimo que
ampliará o endividamento do Estado. “Estão muito mal informados. Trata-se de um
plano conjugado, por isso é chamado de plano de recuperação fiscal. O acesso ao
recurso está condicionado a medidas de ajuste. Tem que diminuir o custeio na
máquina pública Precisa privatizar alguma coisa. Não tem almoço grátis”,
define, utilizando chavão do ambiente político.
Fonte:
Correio do Povo
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